Este é o último infográfico postado sobre o Período Interbíblico e o Ambiente Religioso nos tempos de Jesus Cristo. Este infográfico abordará outras seitas existentes no ambiente politico/religioso do Novo Testamento.
Em seu Emaill!
NEWSLETTERS
TRANSLATE
Pesquisar este blog
30 de dez. de 2018
11 de dez. de 2018
AMBIENTE RELIGIOSO DO NOVO TESTAMENTO
Dando continuidade aos Infográficos do Período Intertestamentário, conhecido como o "Silêncio de Deus". Posto agora o Infográfico "Ambiente Religioso do Novo Testamento". Desejo que esses infográficos edifique a vida de todos os leitores deste blog.
Marcadores:
Fariseus,
período Interbíblico,
Saduceus,
silêncio de Deus,
Sinagoga,
Zelotes
16 de nov. de 2018
PERÍODO INTERBÍBLICO
A partir deste estarei postando alguns acontecimento no Período Interbíblico também como conhecido como "o silêncio de Deus", quando não houve por 430 ano a voz profética.
Marcadores:
acontecimentos.,
Interbíblico,
profética,
silêncio de Deus,
voz
13 de out. de 2018
TORRE DE PROTEÇÃO
Provérbios 18:10-11 - Torre forte é o nome do SENHOR; a ela
correrá o justo, e estará em alto refúgio. Os bens do rico são a sua cidade
forte, e como uma muralha na sua imaginação.
Quando
olhamos para o versículo 10 temos uma clara noção do que é uma Torre. A torre
em um castelo é o lugar mais alto, é da torre que os vigias ficam para proteção
do castelo ou da cidade. Por isso é que o Provérbios 18:10 identifica o Senhor
Deus como uma torre forte para onde o filho de Deus pode correr para estar em
refúgio seguro e alto.
O Senhor é a
segurança do Justo. Essa segurança não produzida por coisas ou movimentos que
possamos fazer, mas é produzida simplesmente pela Fé, conforme Efésios 3:12 - No
qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
A Segurança
no Senhor é completada pela esperança - Hebreus 6: 11 - Mas desejamos que cada
um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da
esperança; Hebreus 6:19 - A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e
que penetra até ao interior do véu.
A Segurança
no Senhor é confirmada pelo amor - I João 3:14 - Nós sabemos que passamos da
morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece
na morte.
A Segurança
no Senhor é o efeito da Justiça - Isaías 32:17 - E o efeito da justiça será
paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.
Nossa
garantia de segurança está - Salmos 91:9-10 - Porque tu, ó SENHOR, és o meu
refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem
praga alguma chegará à tua tenda.
Salmos
121:1-3 - LEVANTAREI os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O
meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu
pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Agora o
verso 11 de Provérbios 18 é o oposto ao verso 10. O Justo tem o nome do Senhor
como segurança. As pessoas não justificadas põe nas riquezas a sua segurança,
porque na imaginação delas é como um muro alto e seguro.
Nós que
fomos justificados precisamos confiar a nossa segurança no nome do Senhor,
porque o nome do Senhor é poderoso - Efésios 3:15 - Do qual toda a família nos
céus e na terra toma o nome. Filipenses 2:9-10 - Por isso, também Deus o
exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao
nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra.
7 de out. de 2018
6 de out. de 2018
Queridos leitores fique a vontade para baixar as imagens abaixo, para isso clique com o botão direito na imagem selecione salvar imagem como e siga o processo automático.
Marcadores:
Imagens
15 de set. de 2018
SETEMBRO AMARELO - VALORIZANDO A VIDA
Marcadores:
autor da vida,
Igreja em Ibirama,
Jesus Cristo,
Setembro amarelo,
valorizando a vida
12 de set. de 2018
8 de set. de 2018
26 de ago. de 2018
2 de ago. de 2018
ENTENDENDO OS PROPÓSITO DE DEUS EM MINHA VIDA
Hoje início essa ministração contando a história do Rei e a
Fé.
Era uma vez um rei que não acreditava na bondade de Deus.
Tinha, porém, um súdito que não o deixava esquecer. Em todas situações dizia:
"- meu rei, não desanime! Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!"
um dia, o rei saiu para caçar e uma fera da floresta atacou. O súdito conseguiu
matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse um dedo da mão
direita. O rei, furioso e sem mostrar agradecimento por ter sido salvo disse ao
servo: "- se Deus fosse bom eu não teria perdido o meu dedo." o servo
respondeu: "- meu rei... só posso dizer que Deus é bom, e que perder um dedo
será para seu bem! tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra !!!" o
rei, indignado mandou o súdito para a cadeia. O tempo passou e o rei saiu pra
caçar. Nesse dia ele foi atacado por uma tribo de índios muito temidos, que
faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Quando já estava tudo pronto pra
sacrificar o rei o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
"- este é defeituoso... não tem um dedo. Não será aceito em sacrifício!!"
e o rei foi libertado. Ao voltar pro palácio, aliviado, libertou o súdito e pediu
que viesse a sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o e disse: "- Deus foi
realmente bom comigo! escapei da morte porque não tinha um dos dedos. Mas tenho
em meu coração uma grande dúvida: se Deus é tão bom, por que permitiu que você
fosse preso? você, que tanto o defende?" o servo sorriu e disse: "-
meu rei, se eu estivesse junto nessa caçada, certamente seria sacrificado em
teu lugar, pois não me falta dedo algum!" portanto, lembre-se: sempre há
um porquê para as coisas serem como são! Deus é perfeito. Ele nunca erra!
Amados Deus tem um propósito para nossas vidas e Ele vai fazer
esse propósito se cumprir. Para compreendermos melhor vejamos o Propósito
Divino, para isso leiamos Efésios 1: 9-12; 3: 10-12.
Tudo o que Deus Pai tem feito tem um propósito muito claro e
definido, e todos ou já se cumpriram ou ainda alguns se cumprirão.
A Lei dada por Moisés teve um propósito –
·
A lei trouxe a consciência do pecado (Romanos
3:20; 7:7);
·
Abundar a graça (Romanos 5:20);
·
Serviu de aio (Gálatas 3:19,24).
A Palavra tem um propósito:
·
Mostrar que Jesus Cristo é Deus (João 20:31);
·
Trazer esperança (Romanos 15:4);
·
Relatar exemplos como aviso (I Coríntios 10:11);
·
Trazer conhecimento sobre a Vida Eterna (I João
5:13);
Nossa Vida também tem um propósito:
·
Servir a Deus (Josué 24:15);
·
Buscar o Reino de Deus (Mateus 6:33);
·
Fazer a vontade do Pai (João 4:34);
·
Terminar alegremente a carreira (Atos 20:24);
·
Tornar-se semelhante a Cristo (Romanos 8:28-30; Filipenses
3:13.14).
Esta história nos leva a pensar nos propósitos de Deus para
nossa vida, ainda que, muitas vezes sejamos como esse rei e temos nossas
dúvidas quanto aos seus propósitos. Assim como o súdito do rei devemos aprender
a ver em tudo a mão do Pai estabelecendo o seu propósito mesmo quando para nós
pareça estranho e sem propósito. Necessitamos entender que os caminhos do
Senhor são muito alto enquanto os nossos são muito baixos ( Isaias 55:9). A
Palavra do Senhor nos dá esperança, por isso podemos confiar nela e essa
Palavra nos diz que Filipenses 1:6. Você pode dar um Glória a Deus, um Aleluia por
isso?
25 de jul. de 2018
NÃO ME CUSTE NADA
II Samuel 24:24 - Porém o rei disse a
Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR
meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os
bois por cinquenta ciclos de prata.
Neste
versículo temos uma atitude de Davi efeito de uma grande descoberta que ele fez
por manter uma comunhão íntima com Deus, de que a vida de comunhão com Deus tem
um preço.
O Senhor
Jesus trouxe novamente esse segredo à tona quando ele falava a respeito de João
em Mateus 11:12, em outro momento quando mostrava a atitude do seguidor em
Mateus 10:38; 16:24.
Na verdade,
nós é que como estamos em uma sociedade cristianizada e aparentemente
evangélica, pois temos todos os tipos de pregadores que pregam para todos os
gostos, pensamos que seguir Jesus não custa nada. Muitos reforçam que a
Salvação é gratuita e na verdade é sim, leva-nos a pensar que todo o resto
também o é. Para justificar essa atitude usam-se o versículo de Filipenses 2:13
- Porque Deus é o que opera em vós tanto
o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Não há
dúvida de que precisamos da graça de Deus, mas não da Graça Salvadora e sim da
Graça Capacitadora ( I Coríntios 3:10; II Coríntios 1:12; Colossenses 3:17; I
Pedro 3:18). Aquela Graça de me ajuda, que me fortalece (Mateus 19:26).
Precisamos de Graça para podermos viver intensamente tudo o que o Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo nos tem dado nele, e para que possamos andar neste mundo
segundo a sã doutrina.
Hoje temos
várias doutrinas que estão sendo ensinadas por meio de rádios, televisão,
internet, sites sociais que não se conformam com a sã doutrina. Isto não é
novidade, pois já o apóstolo Paulo exortava as igrejas a não darem ouvidos as
doutrinas que não estavam de acordo com a sã doutrina (II Timóteo 4:3; Tito
1:9).
Por isto
amados precisamos cada vez mais da Graça Capacitadora para vivermos nesta
geração corrupta e perversa. #renovandooentendimento
Marcadores:
atitude,
capacitadora.,
cristianizada,
custo,
graça,
salvação,
salvadora
24 de jun. de 2018
O QUE É A VONTADE DO PAI
Mateus 7:21-23 – Nem todo
o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E. em teu nome, não expulsamos demônios?
E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade.
Jesus está dizendo claramente que não será o suficiente
apenas dizer Senhor, Senhor, em palavras ou em alguma outra forma de linguagem
a Ele, muito menos fazer discurso e declarações. O que nos levará ao céu é a
comunhão com Ele, um relacionamento íntimo com Ele.
Quando Jesus fala de fazer a vontade do Pai, quer que
acreditemos em Cristo, que nos arrependamos dos pecados e que vivamos uma vida
santa, que nos amemos uns aos outros (João 6:29; 20:31; 13:35). Se chamamos a
Cristo de Senhor sem fazer a vontade do Pai, zombamos Dele.
Naquele dia, é o grande dia em que cada um mostrará o seu
próprio caráter, quando os segredos dos corações serão manifestados (Romanos
2:16). O grande dia é a volta do Senhor.
Apartai-vos, na sua volta será para alguns, motivo de grande
alegria, mas, para outros de muita dor e tristeza. Quando Jesus veio em carne
chamou os pecadores para perto Dele, pois Ele veio para Salvar os pecadores. Na
sua segunda vinda em Glória, Ele irá rechaçar os pecadores, pois tiveram tempo
para se arrepender e não se arrependeram (Mateus 11:28; 25:34).
Respondendo à pergunta tema deste escrito é: Crer em Deus e
em Jesus Cristo a quem enviou.
#renovandooentendimento
#renovandooentendimento
1 de mai. de 2018
RECONHECENDO O SEU DOM
Esta mensagem foi entregue a Igreja em Ibirama no dia 29 de Abril de 2018.
Efésio 4:
8-13 – Para que isso possa acontecer precisamos de dons, os dons mais
importantes numa visão global da igreja são: Apóstolos, Profetas, Evangelista,
Mestres, Pastores, pois esses dons são responsáveis pelo equipamento dos
santos. Por outro lado, para o crescimento da igreja os membros precisam de
dons.
Em I
Coríntios 12:1 - o Apóstolo Paulo fala
acerca dos dons espirituais, para que nenhum irmão ficasse ignorante quanto a
isso.
Todos na
igreja recebem dons, mas, poucos reconhecem o seu dom. Davi reconheceu o seu
dom, que era mais que um cantor, era mais que pastorzinho. Ele era um
guerreiro, e sabia disso. Por isso reconheceu a oportunidade para o seu dom
aparecer quando Golias amaldiçoou o seu Deus. I Samuel 17:32 – 37.
José
conhecia o seu dom, era mais que um intérprete de sonhos, seu dom era uma
compaixão excepcional, por isso pode perceber o semblante do mordomo e do
padeiro. Gênesis 40: 1-7.
Assim amados
irmãos todos aqui têm seus dons, somente é preciso reconhecer, não é descobrir
qual dom você tem, mas sim reconhecer o dom ou dons que Deus tem dado.
Quero citar
aqui algumas coisas que nos ajudarão a reconhecer os dons dados a nós. Mike
Murdock relata alguns fatos para que possamos reconhecer o nosso dom:
·
É
o Espírito Santo quem nos dá os dons e as habilidades que possuímos. (I Coríntios
12:4).
·
O
Espírito Santo nos dá diferentes tipos de dons relacionados a nossa missão aqui
na terra. (II Coríntios 12: 11,12).
·
Seus
dons foram dados para ajudar os homens de Deus a cumprirem as instruções e
visões divinas. (Êxodo 36:1,2)
·
Seu
dom foi lhe dado para solucionar os problemas daqueles que estão próximos de
você. (Provérbios 3:27).
·
A
obsessão com as próprias falhas impedirá de enxergar seu dom.
·
A
Perspectiva dos outros pode distorcer a consciência que temos de nosso dom.
Nossa família e nossos parentes conhecem nossas fraquezas desde o nosso
nascimento. Elas se tornam o foco da atenção deles. Infelizmente nos adaptamos
a isso. Começamos a prestar mais atenção ao que eles desprezam.
·
Seu
dom será removido se você não o utilizar. (Mateus 25:28-30).
·
Aquilo
que você faria com prazer todos os dias de sua vida é uma pista para descobrir
o seu dom.
Conforme I
Coríntios 12:31, devemos procurar com zelo os melhores dons, mas nunca deixando
de lado a Graça, por isso o Apóstolo Paulo faz menção a um caminho mais
excelente, e inicia o capítulo 13 falando do amor. Porque os dons serão usados
para a edificação do corpo de Cristo pelo amor de uns para com os outros e
nisto a edificação do corpo acontece. # renovandooentendimento
Marcadores:
Davi,
dons de ministério.,
dons do Espírito,
Espírito Santo,
José,
reconhecendo,
reconhecer
24 de mar. de 2018
CORDEIRINHO DA PÁSCOA
Recebi esse vídeo e achei muito importante para uma época em que a imagem mais divulgada é de um coelhinho e ovo e o verdadeiro sentido da Páscoa fica esquecido da grande maioria as pessoas.
Como professor quando pergunto para os meus alunos sobre a Páscoa a primeira resposta que ouço ou é sobre coelhinho ou chocolate. Jesus e sua obra nem sabe que existe.
Espero que esse vídeo ajude a entender o verdadeiro sentido da Páscoa.
Gostaria muito de dar os créditos mas a única informação que tenho já está no vídeo - Tia Kethy. Se alguém souber o endereço eletrônico, favor me enviar para que possa dar o devido crédito.
#renovandooentendimento
Como professor quando pergunto para os meus alunos sobre a Páscoa a primeira resposta que ouço ou é sobre coelhinho ou chocolate. Jesus e sua obra nem sabe que existe.
Espero que esse vídeo ajude a entender o verdadeiro sentido da Páscoa.
Gostaria muito de dar os créditos mas a única informação que tenho já está no vídeo - Tia Kethy. Se alguém souber o endereço eletrônico, favor me enviar para que possa dar o devido crédito.
#renovandooentendimento
Marcadores:
cordeirinho,
Jesus,
páscoa,
salvação
21 de mar. de 2018
VIVER PELA RESSURREIÇÃO
Em nosso último post falamos sobre o arrependimento e o
Evangelho do Reino. Vimos também que o assunto tratado segundo alguns irmãos é
a Porta do Reino que envolve arrependimento, batismos nas águas e no Espírito
Santo.
Neste post, quero relembrar o significado do batismo nas
águas para podermos então falarmos um pouco sobre o viver pela ressurreição do
Senhor Jesus Cristo. Para isso leiamos Romanos 6:3-9 - Romanos 6:3-9 – “Ou não sabeis que todos quantos fomos
batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança
da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o
nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja
desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto
está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também
com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os
mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.”
O entendimento disto é que quando entramos nas águas e somos
mergulhados estamos nos identificando com a morte de Cristo ou seja estou
declarando-me morto para o mundo e quando saímos das águas estamos declarando
vivos para Deus.
Efésios 2:1-6 – “E vos
vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, e nos ressuscitou
juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;”
Ele nos ressuscitou. Quando? Quando o aceitamos como nosso Senhor e Salvador e
nos batizamos confirmando nossa decisão. Já ressurretos estamos agora
assentados com Ele nos lugares celestiais. E como fico neste mundo? Colossenses
3:1-7 – “Portanto, se já ressuscitastes
com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à
destra de Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com
Cristo em Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Quando
Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis
com ele em glória. Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a
terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência,
e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os
filhos da desobediência; Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando
vivíeis nelas.” Segundo esse texto, tenho agora um novo posicionamento
neste mundo. Não somos do mundo (João 15:19; 17:11,14,16) mas estamos no mundo
e somos exortados a como devemos ser neste mundo. A primeira coisa que o texto
de colossenses nos exorta é “buscar as coisas de cima” (Mateus 6:33). Segundo, “pensai
nas coisas de cima e não nas da terra.”
Porque devo agir assim? Temos a resposta no verso três – “porque
se já estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Já que
estou morto com Cristo, nesta terra devo “Mortificar os nossos membros que
estão sobre a terra.” E após mortificar os nossos membros devemos nos vestir do
novo (Colossenses 2:10).
Amados leitores, se vivermos deste modo certamente criaremos
a maior revolução em nossa vida. Pois muitos tem experimentado um pouco disso e
ficam impactado, imagina se isso se tornar normal, qual será o resultado?
Esse é o nosso grande desafio, viver como ressurretos dentre
os mortos. #renovandooentendimento
Marcadores:
arrependimento,
batismo,
celestiais,
lugares,
ofensas,
pecado,
ressurreição
9 de mar. de 2018
EVANGELHO DO REINO DE DEUS
Mateus 4:17 - Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Arrependimento
no grego é metanóia – que é mudança de mente, que incluem as faculdades de
percepção, compreensão, emoções, juízo e vontade. É quase um sinônimo de
regeneração. Regenerar significa tornar a gerar. Tem a mesma raiz da palavra
metamorfose – é o processo natural da transformação da lagarta em borboleta. Tito
3:5 - Não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do Espírito Santo... . II Coríntios 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Quando
o Senhor Jesus Cristo voltar na sua segunda vinda se dará a regeneração
completa que envolve o espírito, alma e corpo (Mateus 19:28).
Mateus 4:23
- E percorria Jesus toda a Galiléia,
ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas
as enfermidades e moléstias entre o povo. Conforme o versículo acima Jesus
percorria ensinando e pregando o evangelho do reino. Reino fala de governo.
Todo governo tem leis próprias, por isso Jesus pregava junto com a vindo do
reino o evangelho do Reino. O que é o evangelho do reino e o que contém?
O Evangelho
do reino contém:
João 3:1-7 -
E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este
foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo
de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for
com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a
entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade
te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no
reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito
é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
O novo
nascimento é necessário para que possamos ter uma vida viva no Reino de Deus em
sujeição ao seu Rei.
Num reino o
mais importante é o seu Rei. Ninguém quer ser governado por um Rei ou
Presidente opressor, dominador ou corrupto. O caráter do Rei mostra muito do
seu reino. O Rei do Reino de Deus o Senhor Jesus Cristo demonstra o seu caráter
em Mateus 11:28-30 - Vinde a mim, todos
os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis
descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Esse é o caráter do Rei do Reino de Deus o Senhor Jesus Cristo. O caráter do
Rei faz parte do evangelho do Reino, conforme lido pelo Senhor em Lucas 4:16-21
- E, chegando a Nazaré, onde fora criado,
entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se
para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro,
achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que
me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do
coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A
pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR. E,
cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de
todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se
cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
Em Atos
2:14-38 – temos um exemplo da pregação do Evangelho do Reino. Os versos
14 a 21
– é a introdução da pregação.
22 a 36 – é a
proclamação.
38 – um mandamento
claro.
Isto é o que
é chamado de a Porta do Reino de Deus que envolve Arrependimento, Batismos nas
águas e no Espírito Santo e seguir a Jesus.
Para seguir
a Jesus diariamente e corretamente precisamos de uma atitude correta conforme Mateus
16:24-25 -Então disse Jesus aos seus
discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre
si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á,
e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Para viver o
reino de Deus na terra precisamos diariamente dessa atitude de renunciar a mim
mesmo, tomar a cruz e seguir o Senhor. Se não há disposição para termos essa
atitude o que vivemos não é o reino de Deus e sim uma vida somente religiosa
distante daquele que nos chamou, mas pensando que estamos próximos a Ele só
porque temos um linguajar evangélico, usamos frases da moda evangélica. Mas o
que não sabemos é que estamos distante do Senhor. #RENOVANDOOENTENDIMENTO
30 de jan. de 2018
O PRIMEIRO HOMEM DE DEUS
CAPÍTULO 2
DO LIVRO “A VIDA EM UM PLANO MAIS
ALTO” DE RUTH PAXSON
O primeiro homem de
Deus –
o primeiro Adão
Quando observamos o dia-a-dia dos homens e mulheres vemos uma
enorme diferença na qualidade das suas vidas. Imediatamente admitimos que as pessoas
vivem em plano totalmente diferentes, e como consequência há uma considerável
divergência em caráter e conduta. Devemos buscar a causa de tal disparidade.
Qual ou de quem é a culpa?
Se reconhecemos Deus como o Criador de todas as coisas no
universo, então somos compelidos a pôr a responsabilidade de tal desigualdade
tanto sobre Ele como sobre o homem. Deve ser o resultado tanto da permissão de
Deus como da escolha do homem. Dizer que é devido a diferenças hereditárias,
circunstâncias, ambiente ou oportunidades das pessoas é pôr totalmente de lado
a questão. Incontáveis pessoas têm se levantado das profundezas da miséria,
analfabetismo, superstição, aflição e perseguição para a mais alta nobreza de
caráter e conduta. Muitos tem caído da mais alta riqueza, educação, conforto,
oportunidade e privilégio para a mais baixa profundeza do pecado e da vergonha.
Sobre quem então poderia repousar a culpa por tal desigualdade na vida humana?
Será que Deus é responsável por isso? O único caminho justo
para responder a esta questão é voltar para Seu próprio registro da criação e
ler o que Ele diz sobre Seu primeiro homem, e determinar sobre que plano Ele
pretendeu que o homem vivesse.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme
a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos
céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis
que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:26-27).
“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve
tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1:31).
Se a linguagem tem algum poder
absoluto para expressar um pensamento, estas palavras claramente nos ensinam
cinco coisas a respeito do homem de Deus:
·
Que
ele foi criado por Alguém que já existia.
·
Que
sua criação foi o resultado deliberado, direto, da vontade criativa de Deus.
·
Que
ele foi criado à imagem de Deus.
·
Que
ele foi declarado “muito bom”.
·
Que
a ele foi dado o domínio sobre a toda a terra e constituído o cabeça de toda a
criação terrestre.
DEUS CRIOU O HOMEM À SUA IMAGEM
O primeiro
homem de Deus foi feito exatamente como Deus queria que todo homem fosse. Ele
foi feito mediante um padrão. O primeiro homem veio diretamente das próprias
mãos de Deus e trouxe uma imagem exata do seu Criador. “A ideia original da
palavra em Hebreus (1:3,4) traduzida como “imagem” é a de sombra.” Então o
primeiro homem de Deus era a sombra de Deus. Ele era semelhante a Deus. Mas em
relação a quê?
Para responder a esta pergunta somos
forçados a fazer outra. O que era semelhante a Deus? “Criou Deus o homem.” A
declaração é feita sem nenhuma explicação prévia do próprio Deus; Ele aparece
sobre as primeiras páginas da revelação como um Ser agindo independentemente na
criação do universo e do homem sem explicação de Si mesmo e sem absoluta
referência à Sua origem.
“Quem criou Deus?” Como muitas mães
tiveram de responder a esta pergunta! É, do mesmo modo, a primeira e maior
questão que enfrenta o filósofo quando estuda os segredos do universo. Ao
responder a esta questão corretamente a pessoa dá seu primeiro passo para
conhecer quem é Deus.
As Escrituras dão para os homens e
mulheres de fé uma resposta absolutamente satisfatória e final em palavras
simples, mas sublimes: “No princípio Deus.” Deus nunca se tornou, pois Ele
sempre foi. Deus é o grande “Eu Sou”. “Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que sou.
Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros”
(Êx 3:14). Deus não tem começo e não terá fim. De eternidade a eternidade Ele é
Deus. “Pois em ti está o manancial da vida” (Sl 36:9). “Porque assim como o Pai
tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5:26).
Deus é o Não-Criado, o sempre Existente. Ele é o Eterno, o Infinito. Ele é o
início de todos os inícios.
Isso, portanto, é o que Deus é. Mas
se isso é o que Deus é, então em que aspecto o primeiro homem de Deus poderia
ser considerado semelhante a Ele? Vamos continuar nessa nossa busca por um
entendimento desta grande verdade. Embora Deus nunca explique a Si mesmo nas
Escrituras, Ele revela a Si mesmo. Ele quer que o homem conheça quem e o que
Ele é, pois se nós não tivermos este conhecimento nunca saberemos a intenção
original de Deus para o homem, que foi feito à Sua imagem.
Vamos voltar para os primeiro 25
versículos do capítulo de abertura da Palavra de Deus e ver se encontramos
alguma revelação dEle mesmo que traga luz sobre o tipo de semelhança que o
primeiro homem traz de Deus. Lemos:
“Deus disse...” “Deus
fez....”
“Deus viu...” “Deus pôs...”
“Deus dividiu...” “Deus
criou...”
“Deus chamou...” “Deus
abençoou...”
Cada uma dessas frases registra
alguma coisa que Deus fez. A ação externa é a expressão do ser interior. O que
alguém faz revela o que é.
·
“Deus
disse”, portanto Deus deve ter pensado.
·
“Deus
abençoou” portanto Deus deve ter amado.
·
“Deus
criou” portanto Deus deve ter desejado.
Gênesis 1:1-25 revela personalidade. Deus é uma Pessoa. Ele é
uma Pessoa que pensa, ama e deseja.
Agora nós descobrimos duas coisas sobre Deus. Aprendemos que
Deus é o Não-Criado, o Eterno, o Infinito, o Manancial da vida. E aprendemos
que Ele é uma Pessoa que pensa, ama e deseja. A dedução que devemos fazer
dessas duas coisas reveladas é que Deus é uma Pessoa que pensa, ama e deseja no
plano não-criado, ilimitado, eterno da Vida divina.
Agora estamos prontos para responder à pergunta> “Em que
aspecto o primeiro homem de Deus era como Deus?” Talvez devêssemos clarear
nosso pensamentos sobre um ponto fundamental dizendo primeiro em que aspecto o
primeiro homem de Deus não era como Ele.
“Então, formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e lhe
soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn
2:7).
“O primeiro homem, foi formado da terra, é terreno: o segundo
homem é do céu” (I Co 15:47).
Deus é o Criador do homem. O homem
passou a ser alma vivente, O homem foi formado do pó da terra, Ele é da terra,
terreno. Poderá ser claramente visto nestes versículos que Deus e Adão não eram
seres de uma mesma ordem nem viviam no mesmo plano de vida.
Deus é não-criado, o homem é criado.
Deus é infinito, o homem é finito. Deus é celestial, o homem é terreno. Deus é
divino o homem é humano. Entre o que Deus é na sua não-criada, essencial,
divina existência e o que o homem é em sua criada, finita, humana existência há
um abismo absolutamente intransponível. Deus não é super-homem, e o homem não é
Deus inferior.
Em que aspecto então o primeiro
homem de Deus era semelhante a Deus? No que o homem era a sombra de Deus? Era
no maravilhoso dom da personalidade. O homem é uma pessoa como Deus é uma
pessoa. Vamos investigar esta igualdade nos próximo capítulos de Gênesis.
Como uma pessoa Deus pensa e
expressa seu pensamento em palavras revelando assim a verdade de que a
inteligência é inerente à personalidade.
“Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os
animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como
este lhes chamaria; e o nome que o homem dessa a todos os seres viventes, esse
seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos
céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma
auxiliadora que lhe fosse idônea” (Gn 2:19029).
Adão foi criado com o poder de
pensar e expressar pensamentos com palavras. Adão tinha inteligência.
Como uma pessoa Deus amou e
expressou Seu amor abençoando, revelando assim a verdade de que a emoção é
inerente à personalidade. Deus fez Adão à Sua imagem.
“Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2:18).
Deus deu Eva a Adão para ser sua
esposa e disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne”. (Gn 2:24).
Adão foi
criado com poder para amar e expressar seu amor em fidelidade. Adão tinha
emoção.
Como pessoa Deus desejava e
expressava Seu desejo em ações revelando assim a verdade de que a vontade é
inerente à personalidade. Deus fez Adão à Sua imagem.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu
e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).
Adão foi criado com o poder para
exercer sua vontade e expressar essa vontade na escolha. Adão tinha volição.
O primeiro homem de Deus foi feito à
imagem de Deus no sentido de ter uma personalidade moldada por Deus com poder
para pensa, amar e desejar; mas com esta diferença: que Deus pensava, amava e
desejava no plano não-criado, ilimitado, eterno da vida divina, enquanto Adão
pensava, amava e desejava no plano criado, limitado, finito da vida humana. A
vida intelectual, emocional e volitiva do primeiro homem de Deus era perfeita
dentro de uma esfera limitada. Abaixo e acima disso estava a perfeição da
personalidade de Deus dentro de uma esfera ilimitada (ver Diagrama 2).
A semelhança que o primeiro homem
trazia de Deus pela igualdade na personalidade tornou possível a comunhão e a
cooperação entre eles, enquanto a diferença de planos nos quais cada um vivia
determinava a base do seu relacionamento. Deus era o Criador, Adão era a
criatura. Deus era o Soberano, Adão o súdito. Isso também definiu os limites da
vida intelectual, emocional e volitiva de Adão; tudo deve estar dentro do
domínio da soberania divina. A soberania de Deus expressa me Sua vontade divina
era para ser a circunferência de vida humana de Adão. Liberdade ilimitada no
pensar, amar e desejar foram dados a ele. Mas uma condição tinha de ser
satisfeita. Ele deveria pensar, amar e desejar dentro do círculo da vontade de
Deus.
Tal limitação não tinha o propósito
de fazer de Deus um déspota glorificado; um Soberano que rege arbitrariamente
sem pensar no bem-estar do Seu súdito. Ao contrário, a limitação era
inteiramente beneficente. Tinha puramente o propósito de guardar o homem
somente na esfera onde ele poderia entrar na total e mais completa realização
da possibilidade do seu ser, na qual, de fato ele poderia permanecer em
comunhão e cooperação com Deus.
Toda a Bíblia nos mostra que Deus
pretendia que o homem se tornasse muito mais do que podemos vê-lo ser no
primeiro homem não caído do Éden. Adão foi feito à imagem de Deus mais a
capacidade para filiação. “O homem, como originalmente criado, não foi somente
a imagem de Deus, mas também foi feito para viver em união com Deus, para que então
toda sua limitação pudesse encontrar seu complemento na vida ilimitada do
Eterno. É um grande erro imaginar que o homem, depois de criado, foi colocado
em alguma posição onde ele deveria se levantar ou cair, de acordo com a
capacidade da sua própria personalidade. É melhor lembrar que ele foi criado à
imagem de Deus, e então colocado em uma posição probatória através da qual ele
teria de passar ileso para alguma grande forma de existência, se sua vida fosse
vivida em união com Deus, que o tinha criado. No entanto, se ele escolhesse uma
existência separada, e cortasse a si mesmo da união, nesse momento ele cairia”.
O que o primeiro homem de Deus
deveria fazer? Ele deveria aceitar a limitação e viver sua vida em união com
Deus, satisfeito em se deixar guardar dentro do círculo da vontade de Deus, ou
deveria exercitar sua vontade na escolha contrária à vontade de Deus e então
cortar-se a si mesmo da vida de Deus? Havia somente u meio de saber – por meio
de um teste. Deus fez o teste.
“E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do
Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar
toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a
árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal”
(Gn 2:8,9).
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda a árvore do
jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16,17).
“De toda árvore do jardim comerás livremente” – liberdade
ilimitada de escolha dentro da vontade de Deus. “Mas da árvore do conhecimento
do bem e do mal não comerás” – delimitação da escolha limitada pela vontade de
Deus.
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: Não...”. Aqui estava a
Grande Divisão. Aqui estava a linha divisória entre a soberania do Criador e a
sujeição da criatura. Tudo de um lado está dentro do círculo da vontade de
Deus; tudo do outra lado estava fora do circula da vontade Deus. Tudo de um
lado significava morte. Deus fez o teste. Adão tinha de fazer a escolha. Deus
deu o mandamento. Adão poderia obedecer ou desobedecer.
Justamente aqui precisamos fazer uma pausa para ir mais a
fundo no estudo da personalidade de Adão para ver se havia algo no seu interior
que o impediria ou o ajudaria a fazer sua escolha. Deus fez Adão para que ele
pudesse desejar viver totalmente dentro do círculo da Sua vontade e ter sempre
a outra parte do seu ser em simpatia ativa com essa decisão? Na própria
constituição do ser de Adão Deus colocou algo que poderia favorecer e nutrir
uma completa e contínua obediência?
As Escrituras não dizem muito sobre a natureza tripla do
homem, mas o que elas dizem é muito esclarecedor e indubitável. Ela nos diz
como o homem veio a ser e o que ele é agora.
“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe
soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. (Gn
2.7).
As Escritura nomeiam para nós as
partes componentes do homem da maneira como ele foi criado por Deus.
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso
espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 5.23).
Em Gênesis 2:7 Deus nos dá a ordem divina na criação
das partes componentes do homem.
A Formação do Corpo Humano
“Então,
formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra.” “O primeiro homem, formada da
terra, é terreno.” A terra era para ser o lugar de residência do homem. A fim
de que ele se comunicasse com o mundo externo no qual residia, o corpo do homem
foi formada da terra e então equipado com cinco sentidos: visão, audição,
paladar, tato e olfato. Por causa da sua conexão com a terra, o corpo é a parte
mais inferior do homem, ainda que ele tenha o grande privilégio de ser a casa
do espírito e de ser seu único canal para o mundo sensível. O corpo é a cidade
de refúgio da personalidade humana.
A Emanação do Espírito Humano
“E lhe
soprou nas narinas o fôlego de vida.” O oleiro divino formou a estrutura humana
e então soprou nela o fôlego de vida. O princípio desta vida que veio como uma
emanação direta de Deus tornou-se o espírito humano. Alguém adequadamente
disse: “O homem é pó soprado pela Deidade”.
O próprio
Deus define o espírito humano nestas palavras: “O espírito do home é a lâmpada
do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” (Pv 20:27). O
espírito é a parte mais elevada do ser humano. É a obra-prima de Deus na
criação humana. É a parte do homem que tem relacionamento com o invisível, o
mundo espiritual, que tem comunhão com Deus. Através do espírito o homem
apreende, ama e adora Deus.
O Dr. T.A.
Pierson disse: “O espírito recebe impressões do exterior e das coisas materiais
através da alma e do corpo, mas ele mesmo pertence a um nível e domínio mais
alto e está capacitado a um conhecimento direto de Deus por causa da relação
com seus próprios sentidos e faculdades elevador. No seu estágio anterior à
queda ele era como um elevado observatório com um panorama de um firmamento
celestial”. O espírito é a cidade principal da personalidade humana.
A Criação da Alma Humana
“E o homem passou a ser alma
vivente”. Acima do corpo e abaixo do espirito fica a alma, o intermediário
entre eles. Tem-se dito que em seu relacionamento com o corpo e sentidos
corporais ela dever ser semelhante à câmara escura onde são reveladas em
distintas expressões de pensamento, emoção e vontade. Em seu relacionam com o
espírito e o mundo espiritual a alma deve ser assemelhada ao tribunal de
julgamento.
A evidência a respeito de Deus e das realidades
espirituais, a qual o espirito encontra em sua busca no reino espiritual, é
trazida para o tribunal da alma e então é aceita ou rejeitada.
O homem, então, é uma trindade; espírito,
alma e corpo são as partes integrantes do seu ser trino. Na constituição do
primeiro homem de Deus dois elementos independentes foram usados: o corporal e
o espiritual, o material e o imaterial. Ambos eram essenciais porque o homem
tinha de se relacionar com dois mundos: o visível e o invisível, o material, e
o espiritual. Ele foi feito primeiramente para Deus e para ter comunicação com Deus precisava ter um
espírito capacitado para a comunhão e o relacionamento com o Espírito divino.
Mas o homem foi colocado no universo material de Deus para poder ter
relacionamento tangível com o mundo exterior das pessoas e coisas. Para isso
ele deve ter um corpo capacitado para esse contato e comunicação. O homem
deveria estar em perfeito, contínuo contato com a terra e o céu, com o eterno e
o temporal, com o espiritual e o material.
Quando Deus colocou o espírito
dentro do corpo, sua casa na terra, a união deles produziu uma terceira parte,
e o homem se tornou uma alma vivente. A alma que une espírito e corpo deu ao
homem individualidade, que foi a causa da sua existência como um ser distinto.
A alma, consistindo de, inteligência, emoção e vontade, tornou-se a parte
central, a sede, por assim dizer, da existência do homem.
A alma atuava como o
intermediário entre o espírito e o corpo; ela era o vínculo que os unia e o
canal através do qual eles atuavam um sobre o outro. A alma então ficava a meio
caminho entre dois mundos: através do corpo ela estava ligada ao visível,
material e terreno; através do espírito ela estava ligada ao invisível,
espiritual e celestial. A ela foi dado o poder para determinar qual mundo
poderia dominar o homem.
A grande
importância deste tema na sua relação com as lições posteriores e o desejo
intenso de que cada leitor possa ter um entendimento claro disso levou-me a
citar parte do livro de Andrew Murray, The Spirit of Christ (O Espírito de Cristo).
"O
Espírito, ativando o corpo, fez do homem uma alma vivente, uma pessoa viva com
consciência de si mesma. A alma era o lugar de encontro, o ponto de união entre
corpo e espírito. Através do corpo, o homem, a alma vivente, estava relacionado
com o mundo sensível exterior; podia influencia-lo ou ser influenciado por ele.
Através do espírito ele estava relacionado com o mundo espiritual e o Espírito
de Deus, de onde ele teve sua origem; podia ser o recipiente e o ministro da
sua vida e poder. Estando assim a meio caminho dois mundos, pertencendo a
ambos, a alma tinha poder de determinar, escolher ou refugar os objetos que a
circundavam e com os quais ela tinha relacionamento.
Na constituição
destas três partes do homem natural espírito, ligando—o com o Divino, era o
mais elevado; o corpo, conectando-o com o sensível e animal, o mais baixo;
intermediando estava a alma, parceira da natureza das outras, o elo que as une,
e através da qual elas podem atuar uma com outra. Como poder central seu
trabalho era o de mantê-las na relação devida; manter o corpo, como o mais baixo,
em sujeição ao espírito; ela mesma receber, através do espírito, como o mais
elevado, do Espírito Divino o que estava esperando para sua perfeição; e passar
até mesmo para o corpo, pelo qual ela pode ser participante da perfeição do
Espírito, e tornar—se um corpo espiritual.
Os maravilhosos
dons com os quais a alma estava dotada, especialmente aqueles do conhecimento e
autodeterminação, ou mente e vontade, não passavam de molde ou vaso no qual a
vida do Espírito, a substância real e a verdadeira vida Divina, deveria ser
recebida e assimilada. Eles eram uma capacidade dada por Deus para fazer do
conhecimento e da vontade de Deus sua propriedade. Fazendo isso a vida pessoal
da alma teria se tornado cheia e possuída pela vida do Espírito, todo o homem
teria se tornado espiritual.
Para compreender
tudo o que foi dito, o espírito é o lugar da nossa consciência de Deus; a alma
o lugar da nossa própria consciência; o corpo o lugar da nossa consciência do
mundo. No espírito habita Deus; na alma o eu, e no corpo o sentido".
De tudo isso
está claro que a intenção original de Deus era que somente o espírito humano,
através do qual o homem pode se relacionar com o Espírito de Deus e com o mundo
espiritual, pudesse ser o elemento dominante na personalidade humana. O
espírito deveria ser o soberano, e quanto mais ele permanecesse assim todo o
ser permaneceria espiritual.
Mas enquanto o
espírito humano deveria ser soberano no âmbito da personalidade humana, com a
alma e o corpo rendidos ao seu domímio, ainda assim ele estava, por sua vez,
sujeito a um poder mais elevado. O Dr. A. T Pierson disse: “Uma lição óbvia na
psicologia bíblica é a de que Deus evidentemente projetou o homem para que o
espírito humano, habitado e dominado pelo Espírito Santo, mantivesse o homem em
constante contato com Ele mesmo, e mantivesse em todas as coisas sua correta
preeminência, dominando a alma e o corpo" (ver Diagrama 3).
Desta maneira
vemos que o espírito humano deveria ser um soberano debaixo de um Soberano.
Também deveria ser intermediário entre o eterno e o temporal, o celestial e o terreno.
O espírito tinha suas janelas abertas para a direção celestial, a direção de
Deus, e através da percepção espiritual, discernimento e visão estaria
constantemente recebendo impressões espirituais, que deveriam ser enviadas para
o exterior através da alma para o corpo. O espírito, através de uma contínua
comunhão com o Espírito Santo, deveria ser um canal através do qual todo o ser
do primeiro homem de Deus pudesse estar ligado à vida de Deus e então ser
formado e preservado como ser espiritual.
Este breve
estudo da natureza trina do primeiro homem de Deus, Adão, nos mostra que a sua
personalidade humana era assim constituída para que ele pudesse sempre pensar,
amar e desejar dentro do círculo da vontade de Deus. Ele poderia escolher viver
debaixo da autoridade do seu Soberano divino. Não havia nada dentro dele para
impedir a perfeita obediência à vontade de Deus.
Resta uma outra
questão para ser respondida. Havia alguma coisa fora da sua vida para
atrapalhar? O ambiente de Adão era conducente para a completa e contínua
obediência à vontade de Deus?
Deus colocou Seu homem perfeito em um ambiente perfeito. A
imagem do jardim do Éden dada em Gênesis é a de um lugar no qual havia
satisfação e suficiência para todas as necessidades do espírito, alma e corpo
do homem. O Criador Se responsabilizou por encontrar generosamente todas as necessidades
da Sua criatura. Até mesmo a breve explicação dada sobre a vida de Adão no Éden
revela um perfeito ajuste com seu ambiente. A justiça dominava; portanto,
resultava a paz. Não havia nada no seu ambiente para atrapalhar a perfeita
obediência à vontade de Deus.
Deus não apenas colocou este homem perfeito em um ambiente
perfeito, mas Seu próprio relacionamento com Adão era perfeito. Era um relacionamento
tanto de comunhão como de cooperação.
Adão tinha comunhão com Deus. O homem foi feito para Deus. Há
uma ampla autoridade nas Escrituras para esta afirmação em passagens como
estas: Isaías 43:7, 21; Colossenses 1:16; Apocalipse 4:11.
O fato de o homem ter sido feito à imagem de Deus em sua vida
intelectual, moral e volitiva mostra que Deus desejava comunhão com ele e o fez
com capacidade para tal comunhão que não foi dada a nenhuma outra das Suas
criaturas. As belas palavras em Gênesis 3:8, “quando ouviram a voz do SENHOR
Deus, que andava no jardim pela viração do dia", revelam Deus tomando a
iniciativa em procurar a comunhão e camaradagem com Adão e Eva. Assim, o
primeiro homem de Deus andou e conversou com Deus de amigo para amigo; ele
estava apto para conhecer e desfrutar de Deus como uma pessoa com quem ele
tinha algo em comum; ele estava em harmonia interior, espiritual com Deus.
O primeiro homem de Deus também cooperava com Deus nas Suas
atividades governamentais. Adão era o vice regente de Deus sobre todos os Seus
trabalhos: ele era o instrumento executivo por nomeação divina para completar o
desígnio divino. Deus fez de Adão Seu representante como um monarca visível de
todas as coisas vivas. “Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus
e sobre todo animal que rasteja pela terra" (Gn 1:27). Dentro da sua própria
esfera ele foi feito soberano, subordinado somente a Deus.
Ainda há algo a ser dito a respeito do primeiro homem de
Deus. Adão não era apenas um indivíduo, mas era o governo central da raça
humana. Deus fez Seu primeiro homem o cabeça e representante do homem. O Bispo
H. C. G. Moule, em seu Outline of Chrisitan Doctrine (Esboço da Doutrina
Cristã), diz:
“Adão era um indivíduo verdadeiro,
tão verdadeiro quanto Abel. Mas, diferentemente de seu filho, ele era, o que
somente um outro Ser sempre foi, o Cabeça inteligente, moral de uma raça
inteligente, moral; não somente o primeiro espécime de uma Natureza criada novamente,
mas, de certa forma, a Primavera daquela natureza para sua posteridade, de modo
que nele não somente o indivíduo, mas a raça humana poderia, em alguns aspectos
muito importantes, ser tratada".
Adão, por nomeação de Deus, era a
fonte da vida humana de toda a humanidade: o cabeça da família humana. Ele era
o primeiro homem representante de Deus. Através dele Deus estabeleceu na
criação a união com toda a raça humana. Então ele mandou Adão ser frutífero e
se multiplicar.
O primeiro homem de Deus era perfeito; ele foi colocado em um
meio ambiente perfeito e tinha uma comunhão perfeita com Deus. Reinava harmonia
em seu interior, em todos os seus relacionamentos, tanto com as criaturas
inferiores abaixo dele como com o soberano Criador acima dele. Havia todas as
coisas dentro e fora da sua vida para promover a completa submissão à soberania
de Deus e perfeita obediência a Sua vontade. Estaria ele satisfeito em
permanecer um soberano sob um Soberano? Escolheria ele viver continuamente dentro
do círculo da vontade de Deus? Permaneceria toda a sua personalidade debaixo do
controle do Espírito divino e então manteria sua vida no plano espiritual? Se
assim fosse, então através deste primeiro homem, feito à Sua própria imagem e controlado
pelo Seu Espírito divino, Deus poderia povoar a terra com seres que poderiam
também levar Sua semelhança, render-se à Sua soberania, servi-Lo com
fertilidade e conviver em justiça e paz.
G. Campbell Morgan, em The Crises of the Christ (A Crise de
Cristo), expõe a posição de Adão perante Deus no seguinte parágrafo:
“A vontade
finita está para ser testada, e ela resistirá ou cairá na medida em que ela se
submete ou se rebela contra a Vontade Infinita do Infinito Deus. Assim, o homem
não-caído foi um ser criado à imagem e semelhança de Deus, vivendo em união com
Deus, cooperando ativamente Com Deus, tendo o ponto de limitação do seu ser marcado
por um simples e definido mandamento dado sobre ele, promessas graciosas
atraindo-o para aquilo que era elevado, de um lado, e uma sentença solene
animando-o para aquilo que era o mais baixo, de outro. Ele era um soberano
debaixo de um Soberano, independente, mas dependente. Ele tinha o direito da
vontade, mas isso só poderia ser exercitado em perpétua submissão à elevada
vontade de Deus".
“E 0 SENHOR
Deus lhe deu esta ordem: . . . da árvore do Conhecimento do bem e do mal não
Comerás” (Gn 2:16,17). #renovandooentendimento
Marcadores:
Adão,
corpo,
emanação,
Eva,
homem de Deus,
imagem,
O primeiro,
perfeito,
vida criada,
vida não-criada
Assinar:
Postagens (Atom)