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31 de mai. de 2015

A IGREJA EM ESMIRNA

Apocalipse 2:8-11

A Igreja em Esmirna representa a condição da igreja desde o segundo século até o ano 313 de Cristo.
A Igreja em Éfeso está fria quanto ao seu amor, enquanto a igreja em Esmirna sofre enormemente. Isto é de muito significado, uma vez que o Senhor frequentemente usa o sofrimento para reavivar os crentes que se tornam frios ou relaxados.
2:8 – A palavra Esmirna significa “amargo” cuja origem da palavra é “mirra” – Mirra é muito preciosa, daí vemos que este sofrimento é um sofrimento precioso. Todos aqueles que sofrem pelo Senhor são verdadeiramente preciosos.
            “O primeiro e o último” denota que o Senhor é o Deus que nunca muda. Quanto conforto este Nome dá à igreja em Esmirna.
            “Que esteve morto e o tornou a viver” – Estas foram as experiências do Senhor enquanto esteve sobre a terra. Isto dá grande consolo e encorajamento e também ajuda os crentes em Esmirna.
1.      O Senhor nos deixa um exemplo. Se Ele teve de morrer enquanto esteve aqui na terra, poderemos nós ser poupados?
2.      Desde que sofreu até a morte, Ele é totalmente capaz de se simpatizar conosco (Hb 4:15).
3.      Afim de realizar o propósito de Deus e vencer o inimigo Ele teve que sofrer a morte; da mesma maneira, nós necessitamos de sofrer para que também possamos ser vitoriosos.
4.      Embora Ele tenha morrido, Ele viver novamente. Há esperança, e não será em vão se nós sofrermos ou morrermos pelo Senhor.
2:9 – “Eu sei” – (1) O Senhor sabe tudo o que concerne ao nosso sofrimento. Nossos corações deveriam portanto descansar. (2) Desde que Ele conhece os nossos sofrimentos, e ainda assim não os tira de nós, isto só pode significar que tais sofrimento são úteis para nós. (3) Conhecendo nossos sofrimentos agora, Ele sem dúvida sabe como nos recompensar no futuro.
            Os sofrimentos que a igreja em Esmirna suportou podem ser divididos em três partes: (1) tribulação, (2) pobreza, e (3) blasfêmia.
1.      Tribulação. O que é isso? Tribulação é pressão que vem de fora, como oposição, ataque, ostracismo, opressão, zombaria, despojamento, e assim por diante.
2.      Pobreza. As pessoas não se sentem muito mal se estão amplamente supridas financeiramente durante o período de tribulação. Mas sofrer tribulação juntamente com pobreza pode ser considerado de fato como chegar ao fim de suas forças.
Apesar de tal situação, o Senhor adiciona a mais preciosa palavra, dizendo, “mas tu és rico” – Nesse tempo a sua fé é realmente rica (tg 2:5) e o amor proveniente dela verdadeiramente completo (I Ts 1:3). De outra forma, quem já não teria caído sob tais circunstâncias?
A igreja em Esmirna é diretamente oposta à igreja em Laodicéia (3:17). Ora, ninguém pode ser Esmirna diante do Senhor e simultaneamente ser Laodicéia diante do mundo.
3.      Palavras de Blasfêmia. São aquelas palavras que nos difamam. Algumas pessoas podem aguentar a tribulação e a pobreza, mas poucos suportam a zombaria e blasfêmias relacionadas com seus nomes.
“A blasfêmia dos que a si mesmo se declaram judeus” – Isto é porque tal blasfêmia se iniciou pelos judeus. Mesmo quando nosso Senhor estava sobre a terra, Ele foi bastante blasfemado; como então poderemos nós evitar essa situação?
O que são palavras de blasfêmia? Blasfemar contra a palavra de salvação (At 13:45; 18:6; 19:9; 28;22; RM 3:8). Ainda assim o Senhor diz: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (Mt 5:11).
            Alguma coisa mais pode ser observada aqui. “Que a si mesmo se declaram judeus, e não são, sendo antes sinagoga de Satanás”. – Quem são estas pessoas? Antes de resolvermos este quebra cabeça, devemos primeiramente descobrir quem são os judeus verdadeiros. Ao lemos Romanos 2:28.29, João 8:39-47, e Romanos 4:11,12, podemos imediatamente perceber que um verdadeiro crente no Senhor Jesus é um judeu verdadeiro. Sendo assim, aqueles que não são judeus, mas se dizem ser, assumem naturalmente uma atitude que aponta para os judeus de acordo de acordo com a carne, juntamente com os prosélitos convertidos ao judaísmo.
            Estas pessoas estão organizadas naquilo que pode ser denominado de igreja judaizante. Seus ensinamentos são judaizantes, sendo parte baseada na lei e parte na graça, uma salvação parcialmente pela fé e parcialmente pelas obras. Os sistemas delas seguem aqueles que estão sob a lei, com uma casta de sacerdotes. Havia um grande número dessas pessoas no tempo de Paulo; exceto que eles eram mais desenvolvidos e organizados no período da revelação do Apocalipse. Assim, eles se tornaram na sinagoga de Satanás, sendo usados por ele para propagar outro evangelho que não é de forma alguma o evangelho.
2:10 – “Não temas as cousas que tens de sofrer” – Estas são as coisas que eles estariam ainda por sofrer, somadas às três coisas já mencionadas. Isto é realmente sofrimento sobre sofrimento. Mas o Senhor tem nos dito antecipadamente:
            “Não temas”: (1) O medo é fonte da derrota. A coragem impede a derrota. (2) Desde que o Senhor já venceu, nós também – apesar de sofrermos – consequentemente venceremos.
            “Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova” – Inicialmente era oposição e blasfêmia, mas mais tarde aumentou, incluindo aprisionamento. Os propósitos por trás do aprisionamento são:
1.      Para que não sejam capazes de testemunharem externamente, desse modo atando a verdade do Senhor;
2.      Para que sejam separados uns dos outros, diminuindo assim as suas forças; e
3.      Para que aqueles aprisionados possam sofrer de tal maneira a ponto de perderem as forças em seus corações. Oh, quão vergonhosas são as artimanhas do maligno!
“O diabo está para...” – Nenhum homem é mencionado, apenas o diabo é especialmente apontado aqui. Desta forma (1) não devemos murmurar contra os homens, mas devemos odiar o diabo, e (2) devemos reconhecer o inimigo e resisti-lo.
“Tereis tribulação de dez dias” – Os “dez dias” citados aqui não se referem literalmente a dez dias e dez noites. Simplesmente nos diz que este sofrimento tem a duração limitada. Pode inclusive tipificar as dez perseguições colossais que foram perpetradas pelo Império Romano.
“Sê fiel até à morte” – (1) “Até à morte” indica a possibilidade de ser morto. Quando o diabo descobre que o aprisionamento falha em alcançar o seu objetivo, ele moverá um passo a mais, especificamente, matará. (2) “Sê” é colocado no modo imperativo, como uma ordem. (3) “Fiel até à morte” significa que eles não amam suas próprias vidas mesmo diante da morte (12:11). Este é o limite do ataque do diabo. Ele não pode fazer mais nada se nós formos assim fiéis.
“E dar-te-ei a coroa da vida” – Que promessa preciosa, quão abençoada é esta esperança (Tg 1:12). O que é prometido aqui não é apenas vida, mas a coroa da vida A vida é recebida por meio do crer; a coroa da vida é obtida em ser fiel. “Coroa” fala de glória, reinando com Cristo no reinando dos céus.
2:11 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” – Isto já foi explicado anteriormente. “O vencedor, de nenhum modo sofrerá dando da segunda morte”. Quão clara é a promessa dita ao vencedor: positivamente, obtendo a coroa da vida, negativamente, não sofrendo o dano da segunda morte.
            “O vencedor, de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte” – Colocado de outra forma, poderá ser lido: Aquele que for vencido sofrerá o dano da segunda morte. No entanto, antes do “dano da segunda morte” ser mencionado, a palavra primeiramente especifica o que é a vitória ou derrota aqui. A vitória neste caso é ser fiel até à morte, então, naturalmente a derrota é não querer ser um mártir do Senhor. Aquele que ama a sua própria vida e não ousa morrer pelo Senhor sofrerá os danos da segunda morte.
            Devemos nos perguntar o que é a segunda morte. Em Apocalipse 20:14,15 nos é dito que os mortos, após serem ressuscitados, serão lançados no lago de fogo, o qual é a perdição eterna. Os crentes porém, não terão qualquer parte nisso (João 10:28).
            Os danos da segunda morte e a segunda morte são duas coisas diferentes. Como a vida é oposta à segunda morte, assim também a coroa da vida está em contraste aos danos da segunda morte.
Desde que há diferença entre a vida e a coroa da vida, deve haver também distinção entre a segunda morte e os danos da segunda morte, naturalmente se relaciona com o período do reino também. Logo, os danos da segunda morte não significa perdição eterna.
Uma definição direta do que são os danos da segunda morte, e o que a segunda morte significa, pode ser colocada da seguinte forma: A segunda morte denota que um não-crente cuja alma tenha já sofrido após a morte, sofrerá eternamente em espírito, alma e corpo após a ressurreição no futuro. Já os danos da segunda morte simplesmente significam que o crente após ter ressuscitado poderá sofrer durante o período do reino, portanto isto seguramente não está relacionado à perdição eterna. Podemos louvar a Deus por Sua justiça, uma vez que um vencedor, tendo sofrido martírio sobre a terra, não sofrerá os danos da segunda morte durante o período do reino, mas ao contrário, receberá a coroa da vida. Sim, um cristão derrotado que não deseja sofrer pelo Senhor, pode escapar do sofrimento na terra, mas sofrerá no período do reino e não receberá a coroa da vida. Quem não gostaria de escolher antes sofrer no presente tempo e posteriormente receber glória?

            Uma tipologia do Antigo Testamente pode auxiliar na ilustração deste ponto. As pessoas em Sodoma forma queimadas até a morte – e isto pode significar a segunda morte. A mulher de Ló se tornou numa coluna de sal fora da cidade – e isto pode sugerir os danos da segunda morte.

21 de mai. de 2015

A IGREJA EM ÉFESO

                                Apocalipse 2:1 – 7

2.1 “Escreve” – João trabalha como um secretário do Senhor. Ele tem de registrar o que o Senhor falou.
“A igreja em Éfeso” – A igreja tem dois aspectos diferentes: uma é a igreja mística, o outro a igreja local. Um é o corpo de Cristo, e outro é a casa de Deus. As igrejas referidas nestes dois capítulos são as igrejas em cada localidade. Há uma grande distinção entre “a igreja em Éfeso” e “a igreja de Éfeso”, porque a igreja apenas peregrina em Éfeso, ela não pertence a Éfeso. Por esta razão, nomes como a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodóxica Grega, a Igreja Chinesa, e assim por diante, não estão de conformidade com as Escrituras.
“Ao anjo” – Esta carta a Éfeso é endereçada ao mensageiro. Como é diferente esta carta daquela de Paulo dirigida aos efésios. Ali Paulo escreve a todos os crentes, enquanto aqui, devido às divergências da vida terrena ou ao declínio na vida espiritual, apenas o mensageiro é capaz de receber a carta. Uma comparação das duas cartas revelará a grande diferença da situação da igreja naquela época e agora. Éfeso realmente se afrouxou, voltou atrás e sofreu dano.
O Senhor se mostra, a esta igreja, como Aquele que “conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro” mostrando assim à igreja em Éfeso e ao seu mensageiro que Ele possui toda autoridade e examina todas as Suas igrejas.
2:2-3 – Estas são as palavras de louvor dadas pelo Senhor. O que é elogiável por Ele abrange três perspectivas.
1.      No que diz respeito a eles mesmos: a) Obras – Eles devem ter tido boas obras; b) Labutas – eles devem ter trabalhado diligentemente; c) Paciência – eles possuíam corações de pais e, portanto, suportavam e toleravam as fraquezas de outras pessoas.
2.      No que se relaciona ao governo da igreja: a) Eles não suportavam homens maus (I Co 5); e b) Não aceitavam obreiros descuidados – não somente isso, até mesmo testavam os apóstolos. Tudo isso mostra que possuíam discernimento espiritual.
3.      No que tange o mundo: Eles pacientemente suportaram provas por causa do nome do Senhor e não esmoreceram. A partir desta descrição podemos concluir que a igreja em Éfeso é a mais perfeita.
2:4 – Embora a igreja em Éfeso pareça tão boa, o Senhor, no entanto, tinha algo contra ela – havia abandonado o seu primeiro amor. Podemos nos surpreender como uma igreja que realmente trabalhava possa ter tido falta de amor para com o Senhor. Ainda assim, a experiência nos diz que é possível haver atividades exteriores mesmo que o primeiro amor já tenha sido abandonado. O “primeiro amor” é o melhor e o mais perfeito amor.
Uma questão aqui deve ser levantada, como pode o primeiro amor ser abandonado?
1.      Pode ser devido a uma ênfase acentuada sobre os trabalhos em vez do amor ao Senhor.
2.      Pode ser também devido à desobediência ao Senhor (Jo 15:10).
Aqui nos é mostrado que o que o Senhor requer é o nosso amor em relação a Ele. Se existe labuta e conhecimento espiritual, e não há amor, tudo se torna inútil (I Ts 1:2,3; I Co 13:2).
2:5 – O Senhor lhes mostra um caminho para a restauração.
1.      “Lembra-te, pois, de onde caíste” – Isto significa que deveria ocorrer uma investigação da causa. Existe uma razão para cada retrocesso. A não ser que a causa seja descoberta, a restauração se torna impossível. De acordo com a visão do Senhor, mesmo que a igreja em Éfeso fosse exteriormente perfeita, ela já havia caído interiormente. Queda interior resulta em queda exterior.
2.      “Arrepende-te” – O arrependimento não é requerido apenas de pecadores, é da mesma forma necessário aos crentes. Sempre que houver uma falha, há necessidade de arrependimento.
3.      “E volta à prática das primeiras obras” – Arrependimento é negativo, enquanto “voltar à prática das primeiras obras” é positivo. Destas palavras podemos deduzir que a igreja em Éfeso não estava fazendo o que praticava anteriormente. Quais eram as coisas que ela fazia anteriormente? Sabemos que estas coisas não podiam ser labuta, paciência , não suportar homens maus, e assim por diante. Apesar de não haver nada explicitamente mencionado, uma leitura cuidadosa à carta de Paulo aos efésios, nos convencerá de duas coisas que eles faziam anteriormente:
1.      Eles eram fiéis (Ef 1:1); e
2.      Permitiam que Cristo fosse Senhor (Ef 3:17).
Logo, nesse verso (2:5), o Senhor mostra o caminho para a restauração de um lado, e revela o Seu julgamento de outro – o caminho para o primeiro amor, mas seguido então de uma advertência: “Se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” – Mover o candeeiro para fora do seu lugar! Já que a palavra candeeiro representa a igreja, o dever da igreja é brilhar, isto é, testemunhar.
Ser removida do seu lugar, é uma palavra que nos faz perguntar qual é o lugar da igreja. O lugar original de todos estes candeeiros é diante do Senhor (1:12,13; 2:1). Logo, ser removida do seu lugar significa que uma dada igreja perderá o seu lugar original diante do Senhor e portanto será rejeitada por Ele. Tendo perdido o seu lugar, o candeeiro não será mais suprido de óleo (que dizer que a igreja não poderá mais ser cheia com o Espírito Santo), e consequentemente não será capaz de brilhar para o Senhor. A questão aqui não é concernente à salvação, antes, está relacionada ao trabalho e ao testemunho. Há muitas igrejas hoje que são apenas candeeiros removidos aos olhos do Senhor.
2:6 – “Nicolaítas” significa, no original, “aqueles que conquistam o povo”, isto se refere ao partido que prevarica em busca de poder e toma sobre si mesmo a posição de liderança. O Senhor as obras destas pessoas. Ele elogia os crentes em Éfeso porque eles são capazes de odiar o que Ele odeia.
2:7 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” – Este refrão mostra que esta carta é dada não apenas à igreja em Éfeso, mas também a todas a igrejas que possam estar em situação similar àquela da igreja em Éfeso. Ah, quão poucos são aqueles que irão ouvir as palavras do Senhor, apesar de que, na realidade, elas são dirigidas a todas as igrejas. “Quem tem ouvidos”, salienta o triste fato que muitos estão na igreja que não possuem ouvidos para ouvi.
Por que não possuem ouvidos para ouvir as palavras do Senhor? Não se refere aqui a ouvidos físicos, mas a ouvidos espirituais. Podemos entender claramente isso quando lemos Mateus 13:13-15. Por que algumas pessoas não possuem ouvido espiritual? \porque (1) não têm aspiração espiritual, e (2) eles de fato têm medo da Palavra do Senhor.
Finalmente, o galardão é mencionado. “Ao vencedor” – Aqui a palavra “Ao” é singular em número. A despeito do fato de que a igreja como um todo tem falhado, alguns individualmente podem ainda procurar obter vitória. O que o Senhor está buscando nestas sete cartas é por aqueles que irão vencer.

O galardão que os vencedores irão receber é que eles comerão da árvore da vida que está no paraíso de Deus. Este paraíso ou jardim provavelmente aponta para aquele no reino dos céus, porque o reino dos céus é a restauração das condições de Gênesis 2. Assim como havia na terra um jardim do Éden, como está registrado em Gênesis 2, assim também haverá um paraíso no reino dos céus. Quanta alegria terá o vencedor por estar com o Senhor no Paraíso! E não apenas estar no paraíso, mas ser capaz de comer o fruto da árvore da vida.      

17 de mai. de 2015

AS SETE IGREJAS

Queridos e amados leitores a partir desse post estarei publicando comentários sobre As sete Igrejas de Apocalipse 2:1 – 3:22, comentários estes do renomado autor de vários livros que impactou a Igreja no século vinte e que ainda está impactando neste século 21 – Watchmann Nee do livro “Vem, Senhor Jesus” publicado pela Edições Tesouro Aberto.
Neste resumo será destacado o número sete que não Bíblia representa a perfeição e também o descanso de Deus, este descanso aconteceu após ter criado o mundo porque Deus viu que tudo o que tinha feito era muito bom, ou seja, estava perfeito.


Um Resumo dos capítulos 2 e 3
1.      Sete Igrejas diferentes – As sete igrejas registradas nestes dois capítulos são igrejas que realmente existiram naquela época, e as situações descritas também foram as condições reais destas várias igrejas. Além disso, estas sete igrejas representam sete períodos na história da igreja juntamente com suas respectivas características. No entanto, estas características não são absolutas ou exclusivamente aplicáveis a cada período; é somente que, por exemplo a igreja pós-apostólica tem suas características mais parecidas com a igreja de Éfeso, a igreja que abrange a segunda geração é mais parecida com a igreja de Esmirna, e assim sucessivamente. Mas, na verdade, a igreja pós-apostólica possui as condições das outras seis igrejas também.
2.      Os sete anjos, cada carta é endereçada a um anjo[i]. Possa o Senhor nos levantar como mensageiros. Apesar de cada carta ter sido escrita ao anjo, cada uma delas foi sem dúvida dada à igreja também. Logo são dirigidas a todos os crentes.
3.      Sete cartas com estilo próprio – Ema cada carta nosso Senhor coloca algo que caracteriza a Si mesmo, e o que ele diz encaixa corretamente como remédio para a condição de cada igreja. Por exemplo: Éfeso é a igreja que perdeu o seu primeiro amor, sendo assim o Senhor Se revela Si mesmo como Aquele que anda no meio dos sete candeeiros de ouro. Esmirna, sendo a igreja sofredora, para ela o Senhor se manifesta como Aquele que esteve morto e tornou a viver, encorajando-os a se tornarem mártires. Pérgamo é uma igreja mundana, logo o Senhor Se revela a Si mesmo como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes, capaz de cortar e separá-la do mundo. Tiatira é uma igreja adúltera e corrupta, portanto o Senhor Se apresenta como Aquele que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido, no propósito de inspecionar e julgar. Sardes é uma igreja morta, consequentemente o Senhor se revela como Aquele que tem o Espírito de vida (os sete Espíritos de Deus) e as sete estrelas que brilham. Filadélfia é uma igreja fiel que guarda a verdade, e assim o Senhor proclama a Si mesmo como Aquele que é santo e verdadeiro, e que abra largamente para eles a porta do labor. Laodicéia é uma igreja cheia de opiniões humanas, e por esta razão o Senhor se revela como Aquele que é o princípio de toda a criação.
4.      O significado das sete localidades – Éfeso significa “desejo” ou “relaxamento”, o que mostra como eles deixaram o primeiro amor. A palavra Esmirna é originada da palavra mirra, a qual significa “amargo”, significando o período em que a igreja sofreu sob as perseguições de Roma. Pérgamo significa “torre Alta”, representando a igreja com posição e poder mundanos, seguindo o imperador romano Constantino o Grande, após o mesmo ter aceitado o cristianismo. Tiatira significa “sacrifício infatigável” cujo período se encaixa perfeitamente no surgimento do sistema católico com a instigação de sacerdócio especial e adoração de ídolos. Esta pode ser considerada a época mais negra e corrupta da igreja. O significado de Sardes é “reavivamento” ou “restauração”, um desenvolvimento que ocorreu no tempo da Reforma, apesar da condição espiritual ser ainda fraca ou morta. Filadélfia significa “amor fraternal”, a qual teve sua manifestação em torno do cento e cinquenta anos atrás quando ocorreu uma tal restauração da igreja, onde muitos cristãos deixaram todas as seitas para trás e se uniram em amor, mantendo-se fiéis às verdades bíblicas. Laodicéia sugere o significado de “opinião do povo”, e com isso se aplica apropriadamente à condição da igreja hoje, que está repleta da opinião dos homens.
5.      Sete “Conheço” – cada carta inclui a palavra “Conheço”. O Senhor conhece nossa conduta, se boa ou má. Ele faz todo o possível para elogiar o que é bom, mas também repreende severamente o mal. Essa é a prova do justo julgamento do Senhor.
6.      Sete Exortações – Cada igreja possui a sua própria situação peculiar, e de acordo com isso, o Senhor exorta a cada uma delas. As Suas palavras de exortação para as várias igrejas estão registradas em Apocalipse 2 e 3 como se segue: para Éfeso (2:4,5); para Esmirna (2:10); para Pérgamo (2:14-16); para Tiatira (2:20-25); para Sardes (3:2,3); para Filadélfia (3:20); e para Laodicéia (3:17-20).
7.      Sete Promessas – O Senhor levanta os vencedores em cada igreja com o propósito de manter o Seu testemunho. A eles Ele dá promessas especiais. Estas promessas são dadas em 2:7, 2:10-11, 2:17, 2:26-28, 3:5, 3:12, e 3:21.
8.      Sete Chamamentos – Cada carta contém as palavras “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2:7, 2:11, 2:29, 3:6, 3:13, e 3:22). Uma vez que estas sete cartas são ditadas pelo próprio Senhor, por que no registro se lê que é o Espírito Santo que fala às igrejas? Apesar de ser o Senhor quem fala diretamente a João, as igrejas podem apenas ler o que João escreveu. Assim, na leitura delas, deverá haver a iluminação do Espírito Santo de modo que possa haver compreensão. Mais ainda, mesmo quando o Senhor estava sobre a terra, Ele nunca falou por Si mesmo, mas sempre falou por meio do Espírito Santo. Hoje Ele ainda fala por meio do Espírito Santo. Consequentemente é o mesmo Espírito Santo falando às igrejas.

A partir dos próximos posts estaremos olhando de maneira mais detalhada cada uma das cartas.




[i] Segundo o próprio autor após algumas considerações considera os anjos como sendo mensageiros humanos.

11 de mai. de 2015

QUE CRISTÃO QUEREMOS SER?

Quando olhamos para o mundo e quando falo de mundo estou falando de pessoas, podemos observar que todos estão debaixo de alguma fonte que move a vida delas. Segundo entendemos pela Palavra de Deus há somente uma única fonte fiel de justiça e esta fonte é Deus, ainda que existe também uma fonte de injustiça – o diabo. Toda atividade humana deriva de uma dessas duas fontes.
A Bíblia diz: Tudo o que não é de fé é pecado (Romanos 14:23). O que não deriva de uma atitude de total dependência do Deus que o criou como Seu próprio lugar de habitação, ou o subproduto do espírito demoníaco deste mundo (Efésios 2:2), e que perpetua as usas mentiras através de uma mentalidade de autossuficiência na humanidade humana caída. A Bíblia chama essa atitude de independência, de mente carnal (Romanos 8:7). Essa mente é estabelecida sobra as coisas da carne e não do espírito (Romanos 8:5). É pensar desconsiderando Deus. Essa mente carnal pode estar no crente e também no descrente. Cristãos carnais foram regenerados pelo Espírito Santo no espírito humano, mas de certo modo eles ainda aceitam o Espírito que pode restabelecer o governo de Cristo em suas ações, mentes, em suas emoções e em suas vontades. Ainda que professam Cristo como Senhor e Redentor, suas ações e decisões são tomadas para seus próprios interesses e por quem eles são em si mesmo, e não pelo interesse de Deus e pelo o que Ele é.
Ser um cristão carnal é esta ainda clamando pelo direito de exercer sua própria jurisdição, fazer suas próprias decisões e planos, escolher seu caminho. Mas você será inútil para Deus, e você irá para o céu somente “como que através do fogo” (I Corintios 3:15).

Que espécie de cristão você quer ser? Escolher ser um cristão carnal é escolher esquecimento espiritual. Mas se você decide genuinamente que Cristo dever ser todas as coisas e ter todas as coisas em sua vida. Então Ele estará pronto para conduzir você na descoberta que pode revolucionar completamente sua inteira humanidade pelo tempo e eternidade.

Mondiad

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