“E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, A Grande
Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da terra”. Apocalipse 17:5.
Babilônia, a
Mães das prostituições e abominações da terra, naquele tempo era costume das
prostitutas despudoradas, pendurarem placas com seus nomes, para que todos
soubessem o que elas eram. Ela recebe o nome do seu local de residência. Mas,
para que não a tomemos como sendo da antiga Babilônia literalmente assim
chamada, somos informados de que há um mistério no nome; é outra grande cidade
semelhante à antiga Babilônia. Ela é denominada por sua maneira e prática
infames; não só uma prostituta, mas mãe de prostitutas, treinando-as para a
idolatria e toda sorte de lascívia e perversidade1.
Para que
possamos compreender melhor essa Babilônia, precisamos entender um pouco sobre
a antiga Babilônia. Essa antiga Babilônia teve origem na Babel do antigo
testamento, quando Deus confundiu as línguas e porque Deus confundiu? A base de
construção da Torre de Babel foi ter um nome (Gênesis 11:4). Mais tarde com o
rei Hamurabi, Babilônia desenvolveu e dominou todo o território em que estava e
passou a ser uma capital política, cultural, religiosa e econômica. Em seu
código de Leis, Hamurabi afirma seu panteão da religião Babilônica. É
interessante notar que a Babilônia tinha uma característica muito importante
ela absorvia em sua vida econômica, política, cultural e religiosa o que as
cidades dominadas tinham de melhor. O nome Babilônia tinha agora assumido um
novo significado. Enquanto Babel significava confusão, Babilônia significa
“Porta de Deus” e promovia a unificação de todo o território. Uma outra
característica de Babilônia era que o rei era o sumo sacerdote do grande deus
oficial2.
“Como supremos sacerdotes da religião babilônica, eles
recebiam o título de “Pontífice Máximo” (Pontifex Maximus). Com a ascensão de
Ciro ao trono da Babilônia, os sacerdotes babilônicos fugiram para Pérgamo,
onde continuaram a exercer seu reino como reis e sacerdotes. No ano 133 a.C.,
Attalus III, o último rei babilônico a exercer seu governo em Pérgamo, entregou
seus domínios aos romanos, de forma que o reino de Pérgamo fundiu-se com o
Império Romano. Com isso, o reino e sacerdócio foi trasladado de Pérgamo para
Roma; dentre os romanos, Júlio Cesar foi o primeiro a assumir o duplo ofício de
sacerdote e rei, cerca do ano 45 a.C. “Pontífice Máximo”, originalmente um
sacerdote na religião babilônica anterior ao cristianismo, passou a ser um
ofício religioso na República Romana e, gradualmente, adquiriu atribuições
políticas até que, começando com Augusto, foi adicionado à função do imperador.
Hoje em dia, “Pontífice Máximo” é o título do Papa da igreja católica Romana.
63 a.C. - Gaio Júlio César
44 a.C. – Marcos Emilio Lepido
12 a.C. – César Augusto
12 a.C. a 382 d.C. – usado pelos
imperadores
382 d.C. até os dias de hoje – usado pelos
papas
De fato, os papas somente
passaram a empregar o título de “Pontífice Máximo” depois que o império foi
dividido em dois, ficando o Império Romano Ocidental sob a regência do jovem
imperador Graciano, o piedoso (cerca do ano 360 d.C.). Graciano não considerou
justo ser chamado de “Pontífice Máximo”, pois não era um sacerdote cristão,
então outorgou o título ao Papa Damásio I, 380 d.C., o qual tornou-se o
primeiro papa na história a receber o título de “Pontífice Máximo”3.
Olhando para
esse quadro podemos concluir que Babilônia além de ser uma cidade, refere-se
também a um sistema Religioso, onde existe um líder maior ou Clero e abaixo
estão os leigos (membros desse sistema). A Igreja Católica Apostólica Romana
tem se colocado como a Grande Babilônia, já que influência o mundo com seu
sistema religioso e político, pois vê-se o Papa envolvido em tentar manter a
paz e repreendendo governos tudo com o mesmo objetivo da Babilônia que foi o de
promover a unificação e sabemos que o Papa e líderes de outras religiões estão
envolvido com essa unificação. A Igreja Católica tem feito um trabalho muito
forte em tentar trazer as Igrejas Evangélicas para uma conversa tentando
exatamente essa unificação. No mesmo espírito de hierarquias religiosas e
separando o clero do leigo estão também as Igreja Evangélicas, engessadas com
seus sistemas que são como que uma cópia da igreja católica. No meio evangélico
não tem Papa, mas temos Apóstolos, Bispos e o mais comum Pastor Presidente.
Segundo o versículo de Apocalipse 17:5 – A Igreja Católica Romana é a Babilônia
e as Igrejas Evangélicas as suas filhas, pois estão caminhando nas pegadas de
sua mãe. Praticando abominações e se prostituindo com seu próprio sistema e
abandonando o Senhor Jesus Cristo, pois coloca em primeiro lugar o estatuto da
Igreja e seus programas acima da Palavra do Senhor. Sem contar os óleos ungidos
que são vendidos, e tantas outras artimanhas que são praticadas para extorquir
dos seus membros o maior valor possível, poderíamos falar mais sobre a discoteca
gospel, concurso de funk e tantas outras coisas. Muitas vezes condena-se a
Igreja Católica pelas “indulgências” que foram cobradas e o que a Igreja
Evangélica está fazendo não é nada diferente disso só com outros nomes. O apelo
que Deus faz a seus filhos é imperioso nos dias de hoje.
“E outra voz do céu, que dizia” Sai dela, povo
meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras
nas suas pragas.” Apocalipse 18:4.
#renovandooentendimento
Bibliografia
1. Bíblia de Estudos Mattew Henry
(comentário).
2. Dicionário das Religiões – John R.
Himells.
3. Livro de Apocalipse – Obra Cristã A
Maturidade – Ir. Christian Chen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário