Porque nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si.
Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos.
De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Romanos 14:7,8.
Mistério
divino revelado na Cruz. Deus, o Pai, desejou ter uma família de filhos que são
exatamente como o seu Filho (Romanos 8:29). Esse propósito já existia antes da
criação do mundo e continua mesmo com a queda de Adão. Em Jesus Cristo esse
propósito se concretizou. Conforme vamos entendendo o propósito do Filho, vemos
como Ele dedica-se a ajudar o Pai com o seu propósito. O Pai planeja para o Filho,
e o Filho vive para o Pai e o Espírito Santo capacita os filhos para realizar
esse propósito, pois o Espírito dá do que é do Filho. Esse dar sem egoísmo,
esse servir e compartilhar nada mais é do que uma regra divina de ação que
sempre foi expressa em Deus. Esse é o princípio revelado na Cruz.
A Cruz
sempre foi um princípio eterno em Deus. A cruz expressa a própria qualidade e
modo de vida de Deus. Dar vida, compartilhar luz e derramar o amor essa é a
regra através do qual Deus trabalhou com o ser humano desde o início. Essa cruz
em Deus deveria tornar-se gravada no ser humano. Quando Deus colocou Adão no
jardim e disse que ele poderia comer de todas as árvores que estavam no jardim
só da árvore do conhecimento do bem e do mal não deveria comer. Deus desejava
que Adão vivesse por essa regra de cruz. Como Adão recusou através da
desobediência, foi preciso uma demonstração da cruz histórica no Gólgota (Gênesis
2:15-17).
Uma ênfase muito
grande tem sido dado a Cruz de modo geral como um meio de redenção, e o foi,
mas ela é mais do que isso, torna-se a expressão do modo de vida de Deus. Essa
cruz foi demonstrada em Jesus Cristo não só no Gólgota mas em todo o tempo de
seu ministério. O Pai estava convidando Adão para abraçar a regra como modo e
objetivo de vida. Essa regra não poderia ser imposta, deveria ser uma escolha –
a escolha de viver para dar, servir e, dessa forma compartilhar. Se Adão
estivesse escolhido essa regra Deus e o ser humano teriam se tornado um vivendo
em completa harmonia. Esse continua ainda sendo o desejo do Pai e o Filho tem
trabalhado para isso (João 17:11,21,22).
Quando Jesus
foi introduzido no mundo e no momento adequado foi para ser batizado por João,
logo após esse batismo foi cheio do Espírito Santo e o Espírito o conduziu ao
deserto para ser tentado (Mateus 4:1-11). A partir desse momento cada passo
dado por Jesus revelou essa regra de vida.
Quando Jesus teve fome, o tentador chegou a Ele e o tentou a
transformar pedra em pão, mas Jesus decidiu não fazer nada para si mesmo (vss.3,4).
Quando o diabo o tentou para que se jogasse do pináculo do
templo, Jesus decidiu não fazer nada de si
mesmo (vss.5,6).
Quando o Diabo o tentou para que Jesus o adorasse, ele
decidiu não fazer nada consigo mesmo
(vss.8-10).
A expressão mais simples da regra da Cruz encontra-se nestas
três preposições: Para, De e Com. Durante todo o seu ministério Jesus sempre
confrontou seus discípulos com a Cruz (João 6:55 – 67; Mateus 6:33; 20:20-17).
Jesus continua hoje insistindo para que os membros do seu corpo vivam por essa
rega de vida divina. E você que está lendo essa pequena meditação, aceita o
desafio de viver tua vida por essa regra divina de vida que é viver pela Cruz.
É o que Jesus Cristo requer de seus discípulos (Mateus 16:24; Lucas 14:27).
#renovandooentendimento
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