Êxodo 15: 23 – 27 – Então
chegaram a Mara, mas não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas;
por isso, chamou-se o seu nome Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo:
Que havemos de beber? E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe um lenho
que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces, ali lhes deu estatutos e
uma ordenação e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu
Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos
aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das
enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que
te sara. Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta
palmeiras, e ali se acamparam junto das águas.
Três dias antes Deus faz um ato milagroso e maravilhoso,
coisa que olhos não viram e ouvidos não ouviram. Deus abre o Mar vermelho e o
todo o povo passa de pés secos e após Faraó e seus cavaleiros morrem dentro de
mesmo mar que momentos antes mais ou menos dois milhões de pessoas passaram a
pés secos. Mirian que era profetisa pega seu tamboril e tocando e dançando
canta as maravilhas que Deus fez.
Agora chegam a um lugar chamado Mara que significa amarga, e
ali o povo murmura. Apesar de ter visto o mar se abrir, de ter uma nuvem
durante o dia os guiando e uma coluna de foco a noite, eles murmuram. Uma
caminhada de três dias o povo estava sedento, pois no deserto bebe-se mais água
que o normal e no deserto a água vale mais do que ouro. Quando o povo se depara
com aquelas águas, porque tinham uma expectativa de pode saciar sua sede e essa
expectativa não se realiza eles murmuram. Isso também acontece conosco, apesar da grande
libertação que Deus realizou para nós e em nós através da obra redentora de
Cristo, quando nos confrontamos com problemas que para nós se equipara as água
de Mara, e nossas expectativas não se realizam também murmuramos. Deus na sua
grande misericórdia e amor mostra para Moisés um lenho, não sabemos que tipo de
madeira era, mas uma coisa se enxergar neste lenho que após ser atirado nas
águas de Mara, esse lenho realiza um milagre, as água de eram de morte se
transformaram em águas de vida. O lenho aponta para nosso Senhor Jesus Cristo
que como esse lenho foi jogado pelo Pai nas águas da morte em nosso lugar e as
águas que eram de morte para nós se transformaram em águas de vida quando Ele
foi morto em nosso lugar no gólgota.
Apesar da murmuração do povo Deus age com misericórdia e
amor transformando as águas de Mara em águas de vida. Quando nos encontramos
com Mara, assim como para o povo de Israel foi um momento de provação, o mesmo
é para nós. Deus nos prova nas águas de Mara. Nesse dia da provação Deus lhes
deu estatutos e uma ordenação que resumindo o verso 26, podemos usar uma única
palavra que é OBEDIÊNCIA. Deus deseja que obedeçamos aos seus estatutos e
ordenação que para nós são as palavras do Senhor Jesus Cristo, pois este foi o
mandamento do Senhor em Mateus 28:20 quando diz que devemos ensinar a guardar
todas as coisas que Ele nos tem mandado. Ensinar a guardar nada mais é do que
obedecer.
Após esse momento de ensino prático o povo levanta
acampamento e chega a Elim, ali havia doze fontes de águas e setenta palmeiras.
Era uma fonte de água para cada tribo de Israel e as setenta palmeiras seriam
para seus deleites. O número doze e o setenta falam de ministério, ou seja, só
seremos verdadeiramente saciados e teremos prazer quando estivermos atuando no
ministério. Ministério é serviço, então quando sirvo aqueles que estão perto de
mim, neste ato de servir sou consolado, refrigerado, sinto descanso e isto gera
em mim um prazer, uma alegria indescritível. Com isto Deus deixa um ensino
muito claro para mim, quando Mara se apresenta a mim, e com a ajuda do Senhor
venço Mara, agora estou pronto para servir com um coração verdadeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário