Olhando pela janela começo a observar os transeuntes que passam para lá e para cá, ouço conversas, muitos ruídos, muitas vozes falando muitas coisas bonitas aos ouvidos, mas nada prático, nada que se possa efetivamente colocar-se em prática. Vejo as notícias expondo como a humanidade está bem por um lado e por outro quantas doenças incuráveis que milhares de pessoas infectadas e soladas em meio a multidões. Quantas mortes, quantas famílias destruídas e o quanto de jovens envolvidos com drogas e prostituição.
Vejo como está este mundo velho e falando como moço, como alguém que tem ainda muitos anos de vida. Todos estes fatos mostram como se deixou e está se deixando a moral, os ensinos de nossos pais quanto a uma ética com bases em conceitos morais, para aventurar em um padrão totalmente libertino e imoral, vivendo assim para a total destruição do gênero humano. Ouço homens colocados em posição de autoridade mundial, falando de uma tal globalização, dizendo: vivemos em uma aldeia global, aldeia esta que leva a uma uniformidade de pensamentos e atitudes, fazendo do ser humano que vive nesta aldeia um fantoche, impondo sobre os aldeões globais, pensamento e assim impedindo-os de pensarem por si próprio. Hoje a humanidade quase totalmente está vivendo como diz um ditado popular – “Maira vai com as outras”, pois falam daquilo que outros falaram sem analisar e avaliar para ver se realmente é assim ou não. Vejo também o mundo religioso não estar muito longe disto, a religião leva as pessoas a viverem com mascaras, muitas famílias que vão a “Igreja” estavam brigando e quando chegam mudam, se transformam em outras pessoas esta mudança dura somente alguns minutos, o tempo em que estão naquele lugar. A própria religião esta globalizada, vejo falarem de Ecumenismo, algo um tanto esquisito para estar nos lábios de Cristãos.
Fala-se sobre isto, mas na realidade não se sabe o que isto envolve. Volto-me um instante para um velho livro, um tanto empoeirados pelo tempo, estas poeiras não são simples poeiras, e começo a lê-lo, algumas palavras escritas me chama a atenção, dizem: “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também na vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio comiam, bebiam, casavam e se davam em casamento, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:36-39).
Após esta leitura somada ao que vejo pela janela, meu coração derrete-se, começo a ponderar o estado do homem, que a cada dia distancia-se mais de Deus, do Criador de todas as coisas, pior ainda quando esses homens criam rituais religiosos e datas comemorativas, com a função de amenizar suas consciências em vista do seu afastamento do criador. Deixo a janela e agora em um recanto da casa fico triste e impossibilitado diante de tão desastrosa situação da humanidade. O que fazer? O que falar? Olho para cima e encontro a resposta, voltar-se para Deus através do seu Filho Jesus Cristo em oração e clamor para que a humanidade deixe de lado o seu egocentrismo e volte-se para as suas raízes em Deus.
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