Em nenhum momento da história se falou ou se fez tanto em nome da Justiça Social como agora. Tratar sobre este assunto envolve uma gama de definições, mas, em geral se pensa que Justiça Social está relacionada somente a distribuição de renda segundo a necessidade de cada um, há ainda os que podem acrescentar a isto a Paz Mundial. Todas as definições sobre Justiça Social estão baseadas na relação ser humana X ser humano. Tratar a Justiça Social por esta base, enfrentará diversos problemas para poder fazer com que a Justiça Social seja realmente implementado. A base da qual a Justiça Social tenta ser concretizada está comprometida pela própria natureza humana. Ainda que muitos psicólogos e sociólogos defendam a tese que todo ser humano é intrinsecamente bom, não é isso que vemos na sociedade. O que comprovamos é que o ser humano é sim, uma pessoa com uma tendência natural para o mal. Daí resulta os fracassos dos Planos para se ter uma Justiça Social. A barreira do mal no homem se torna uma barreira para se implementar verdadeiramente uma Justiça Social. Para resolver este problema, que não é o desejo, nem a intenção e muito menos os planos, mas sim, a natureza do ser humano, precisa recorrer ao fato do surgimento da humanidade. Neste ponto, se utilizarmos os conceitos de Darwin, podemos como diz o ditado popular “Vamos enfiar a viola no saco e vamos embora”, porque temos nisto a casualidade no nascimento das coisas, se isto for verdade nos consolemos com esta palavra “Esperaremos que a casualidade gere uma Justiça Social” e nada que fizermos adiantaria. Mas, se utilizarmos o conceito bíblico do surgimento da humanidade, temos esperança, pois não será a casualidade, mas sim um Deus que na sua grande sabedoria e genialidade criou o ser humano. Se Deus criou o ser humano, Ele também poder modificar este mesmo ser segundo a sua vontade. Partindo desse pressuposto bíblico e nos voltando para o Gênesis, ou seja, o livro dos começos temos o seguinte relato de que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou. Os criou sem nenhum mal em si, mas deu-lhes a capacidade para decidir sobre todas as coisas, tanto é que Deus delega a Adão o primeiro homem o dar o nome aos animais e a todas as coisas. Também está escrito que o homem tomou uma decisão errada, quando decidiu desobedecer a um simples mandamento de Deus, de não comer de uma determinada árvore, a árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta decisão deixou o homem a sua própria sorte, e a partir deste fato vemos o fruto desta árvore em todas as coisas que o homem realiza. Para que se possa fazer a Justiça Social segundo a ótica divina há uma necessidade de se entender que Deus é o proprietário absoluto e original das terras (Salmo 24.1 e Deuteronômio 10.14), por isso, um título de propriedade para qualquer parte da terra não concede direito definitivo de posso aos proprietários humanos. Só neste aspecto já evitaríamos uma série de discussões. Não haveria a necessidade do MST, pois tudo já estaria estabelecido. A Bíblia traz princípios para o uso da terra, e também de propriedade. Deus criou Leis que tinham por finalidade criar e manter uma sociedade justa para todos os seus cidadãos, sem consideração de classe ou posição.
Trataremos um pouco mais sobre esse assunto em próximo artigo.
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30 de abr. de 2010
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