"Ó, as mãos estendidas sobre o madeiro,
Perfuradas por insensível crueldade!
Por que, abençoado Cristo, tinha de ser assim?
Uma voz muito amável disse a mim:
'Querido filho, esta Minhas mãos foram machucadas
Para que a tua no ministéiro fosse usada
Em serviço de amor como a Minha;
Minhas Mãos foram dadas para comprar as tuas'
Ó, os pés de Cristo, tão rasgados e dilacerados!
Como poderia tal sofrimento ser suportado?
Na vida, muitas vezes gastos e cansado,
Na morte, devem eles ser dados para escárnio?
'Em missões de misericórdia os teus podem ir,
Uma gratuita e alegre ajuda mostrar;
Foi por ti', disse o Salvador;
'Meus pés por ti tão lamentavelmente sagranram'.
Ó, a cabeça de Cristo, com a coroa feita de espinhos!
Em aflição e agonia se inclinou;
Por que Tua reputação celesital
Muda para terreno escárnio e reprovação?
'Meu filho, sob este espinhos comprei
Teu intelecto e todos os teus pensamentos;
A coroa de glória foi deixada para ti,
Para que tu pudesses dar tua mente a Mim'.
Ó, o coração de Cristo! Ó, o lado feido!
Ó, Homem de Dores, crucificado!
Que, em tal agonia, sem pecado, morreu,
Fizestes Tu algo mais para mim?
'Ah, meu filho, meu coração foi fendido
Para que tu pudesses viver em amor no céu;
Para que todo o teu coração e a tua vida pudessem ser
Rendido algegremente a Mim.'"
Retirado do Livro Vida em um Planomais Alto de Ruth Paxson - vol. III
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