Também o Reino dos céus
é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu, e,
pelo gozo dele, vai, vende tudo o quanto tem e compra aquele campo.
Outrossim, o Reino dos
céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando
uma pérola de grande valor, foi, vende tudo quanto tinha e comprou-a.
Igualmente, o Reino dos
céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de
peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para
os cestos os bons; os ruins porém, lançam fora.
Assim será na
consumação dos séculos; virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.
Mateus 13:44-49.
Neste texto
o Senhor Jesus conta três parábolas assemelhando o Reino dos céus com três coisas
valiosas, primeiro um tesouro escondido, segundo a pérola de grande valor e por
último a uma rede. Vamos permitir que o Espírito de Deus nos ensine sobre essas
parábolas.
Na primeira
parábola o tesouro escondido que um homem achou encontra-se num campo segundo a
própria Palavra de Deus o campo é o mundo (Mat. 13:38), esse homem compra o
campo o grande objetivo de homem não era o campo e sim o tesouro escondido que
nele estava. Este tesouro é a Igreja, o povo do Senhor, por isso que o homem
vende tudo o quanto tem e compra o campo (Filipenses 2:5-8). A Igreja como o tesouro
escondido não está na sua beleza moral e, em certo sentido divina, mas como
objeto especial dos desejo e do sacrifício do Senhor. O Tesouro que tinha
achado neste mundo, segundo os planos e propósitos de Deus. Assim, o Senhor
acha a Igreja e esconde neste campo. A igreja do Senhor Jesus está escondida
neste mundo. Quando se tem a revelação do que é Igreja, esse que achou vendo
tudo assim como o Senhor Jesus fez.
Na segunda
parábola temos basicamente o mesmo princípio, um homem negociante que procura
boas pérolas e quando encontra uma pérola de grande valor, vende tudo quanto
tinha e compra. É importante notarmos que as pérola se desenvolvem dentro da
ostra e pra ser mais claro a pérola é produzida pela sofrimento, quando um grão
de areia ou qualquer outra coisa entra na ostra, o mecanismo de defesa da ostra
entra em ação e produz a pérola. A ostra fica no fundo do mar e sabemos que o
mar é composto por águas (Apocalipse 17:15) essas água são nações, povos,
multidões e línguas. Assim mais uma vez o Senhor Jesus está apontando para a
sua Igreja que foi formada pelo seu sofrimento na cruz. Ele é o homem
negociante que achou a grande pérola que é a Igreja.
Na terceira
parábola assemelha o Reino dos céus a uma rede que é lançada no mar e que
apanha toda qualidade de peixes. Quando está cheia apanham para o cesto os
bons; os ruins porém lançam fora. O mar é o mundo, a rede é o Evangelho, os
pescadores são os que lançam a rede ou seja os que pregam o evangelho, e o
evangelho como uma rede apanha todo tipo de peixe. Na Igreja existe os
verdadeiros cristãos assim como também os falsos cristãos, nós não temos
condições de afirmar com certeza quem é quem, então fazer a separação do que é
bom e do que é mau não cabe a própria Igreja mas, é uma função do anjos como
diz no verso 49. Cabe sim, a Igreja julgar as atitudes de seus membros, mas não
julgar as intenções ou motivações, porque as atitudes são coisas visíveis e as
intenções são coisas invisíveis e pertence ao interior e nós só olhamos o
exterior (I Coríntios 5:12).
Aprendemos
com essas parábolas que nosso Senhor Jesus Cristo ama a Igreja, e que por causa
dela que Ele sofreu, padeceu para formar essa Igreja e quer apresenta-la para
si mesmo (Efésios 5:25-27). Assim nós também devemos pregar o Evangelho por
amor ao Senhor que amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida por esse
mundo (João 3:16) para formar a igreja e Ele espera que nós cooperamos com Ele
nesta edificação da Igreja. #renovandooentendimento
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