Ele veio,
mas não no esplendor de vestes tais
Sem
presunção de diademas, nem mantos reais;
Veio sem
armas, sem das distantes guerras o ardor,
Não era de
exércitos capitão, nem da batalha o senhor.
Autor
desconhecido
Como você e
eu, nos dias de verão
Junto da
porta Ele brincava,
Ou recolhia,
enquanto o pai trabalhava,
Os serrotes
deixados no chão.
Às vezes, na
grama, Ele Se deitou
Do jeito que
você e eu fizemos,
Os abutres
passando lá em cima Ele olhou
Como manchas
no céu os vemos.
Ou agarrado
à porta, Ele observou
Um estrangeiro
passando ali.
E quando o
sol, no fim do dia a declinar,
Por seus
cabelos se infiltrou, por uma fresta
Deixando, eu
penso, um raio
De glória invisível
ali,
Um beijo de
amor na pequena testa,
Pelos espinhos
que havia de portar.
A.B. Paine
As cangas
que Ele fez eram adequadas,
Porque o
Homem que as projetou
Também era
Um artesão;
Os fardos
que os bois levavam
Eram leves.
À noite,
Ao deitar na
cama, Ele não temia que
Algum animal
Seu se irritasse em algum estábulo
Por algum
machucado sem precisão.
As doutrinas
de um homem
Podem ser
exatas e boas,
Mas se ele
falha no prumo e na linha,
No cuidado
ao se expressar,
Adequando o
que expõe,
E falha na
precisão do esquadro,
Com certeza
algum pescoço mostrará
As marcas da
sua falta de habilidade.
Autor desconhecido
#renovando
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