Vivemos uma
era que quando falamos de dinheiro gera um certo constrangimento tanto para que
fala quanto para aquele que ouve, por isso esse tema é urgente mas também é
polêmico, tema este A contribuição material dos súditos de Cristo.
Este assunto
parece que está ilhado, de um lado pela avareza que se instala no coração de
muitos cristãos suprimindo assim o devolver o dízimo e as ofertas com alegria,
dinheiro este que é usado para a manutenção e expansão do Reino de Deus. Quando
devolvem seus dízimos e oferta se gabam ou murmuram.
Do outro
lado temos Igrejas e pregadores que só falam de dinheiro, pregam mais sobre
verba extorquindo assim o povo de Deus e falam muito pouco sobre o verbo de
Deus.
Como membros
da Igreja precisamos ter conhecimento bíblico sobre a contribuição financeira.
Vamos olhar um pouco sobre as estatísticas bíblicas sobre o dinheiro. Os
grandes pesquisadores bíblicos dizem que só no Antigo Testamento o assunto
aparece cerca de 2950 vezes. No Novo Testamento 90 passagens falam sobre o
dinheiro.
Alguns dizem
que existem na Bíblia 3.225 referências às questões financeiras. Mais de 700
passagens das Escrituras referem-se ao conceito de riqueza, direta ou indireta.
Jesus Cristo
falou sobre a administração de riquezas mais do que falou sobre o céu e
inferno.
Após essa
introdução vamos entrar no assunto propriamente dito.
Malaquias
3:10,11 – veja quem está falando! É Deus e não os homens. É um princípio divino
e não humano, pois há benção e a repreensão do devorador.
O que
Cristo fala sobre isso
Marcos
12:41-44 – na oferta da viúva pobre Cristo a exaltou pelo fato dela dar de
todo o seu sustento é este o princípio que rege a avaliação da oferta. Foi
a compreensão deste princípio que levou o Rei Davi a exclamar (2 Samuel 24:24) Não
darei a Deus aquilo que não me custe nada. Foi este mesmo princípio que fez com
que os discípulos agissem com desprendimento financeiro no início da Igreja
(Atos 2:44,45; 4: 32.34-37).
Partindo do
pressuposto de que somos propriedade do Senhor Jesus e Ele é o nosso Dono tudo
o que temos e o que somos pertence ao Senhor ou seja 100 % e nisto está o nosso
dinheiro. O princípio que deve reger nossa vida cristã e dentro desta
vivência, está nossa contribuição é o
princípio do sacrifício ou o que nos custe algo.
Se é
assim porque o Dízimo?
Os registros
bíblicos mostram que o dízimo é antes da lei. O Dízimo é da ordem de
Melquizedeque (Gênesis 14:18-20). A Ordem de Melquizedeque é composta de vinho
e pão e Cristo quando estabeleceu a celebração da sua Obra Redentora deixou
claro que essa celebração seja com o pão e o vinho, pois é segundo a ordem de
Melquizedeque (Hebreus 7:1-4,8).
Cristo (Hebreus 7:17; Salmo 110:4; Hebreus
5:6,9,10). Trazer ou devolver os dízimos é honrar a Cristo, assim como Abraão
honrou a Cristo dando o Dízimo a Melquizedeque.
Jesus deseja
que nós cresçamos neste assunto e o ponto de partida é o dízimo até o dar
sacrificial, como a viúva pobre que deus de todo o seu sustento. O dízimo seria
o mínimo no Reino de Deus e Jesus disse que quem fosse fiel no mínimo seria
fiel no A
O dar é
um ato de fé
O dízimo é
confiar na providência divina para o nosso sustento. Quando trazemos com
alegria, adorando a Cristo, nosso sacerdote eterno, o dízimo será para nós
benção e não avareza.
Quando e
como trazer o Dízimo e ofertas
A primeira
vez em que está registrado uma oferta ao Senhor está em Gênesis 4:3-4:
Caim trouxe
uma oferta. Abel trouxe dos primogênitos das ovelhas e da gordura, ou seja de
tudo o que tinha trouxe o primeiro. Provérbios 3:9 nos ordena a dar das
primícias de toda a nossa renda. As primícias se tornam um princípio para Deus,
um princípio de benção, pois Ele ordena que todo primogênito seja a Ele
consagrado (Êxodo 13:2,12; 22:29; 34:26).
O princípio
das primícias deixa claro que é assim que recebemos os frutos de nosso trabalho
devermos trazê-los ao Senhor para honrá-lo. Quando o apóstolo Paulo dá
instrução aos irmãos sobre a oferta a Igreja de Jerusalém ela diz que no
primeiro dia da semana (I Coríntios 16:2), isto está em acordo com o princípio
das primícias.
Resumindo
Devo honrar
a Deus com meus bens e frutos do meu trabalho;
Honro-o com
o dízimo de tudo;
Trago assim
que recebo, não devo deixar para depois.
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