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16 de jan. de 2015

ECONOMIA DIVINA

Vivemos uma era que quando falamos de dinheiro gera um certo constrangimento tanto para que fala quanto para aquele que ouve, por isso esse tema é urgente mas também é polêmico, tema este A contribuição material dos súditos de Cristo.
Este assunto parece que está ilhado, de um lado pela avareza que se instala no coração de muitos cristãos suprimindo assim o devolver o dízimo e as ofertas com alegria, dinheiro este que é usado para a manutenção e expansão do Reino de Deus. Quando devolvem seus dízimos e oferta se gabam ou murmuram.
Do outro lado temos Igrejas e pregadores que só falam de dinheiro, pregam mais sobre verba extorquindo assim o povo de Deus e falam muito pouco sobre o verbo de Deus.
Como membros da Igreja precisamos ter conhecimento bíblico sobre a contribuição financeira. Vamos olhar um pouco sobre as estatísticas bíblicas sobre o dinheiro. Os grandes pesquisadores bíblicos dizem que só no Antigo Testamento o assunto aparece cerca de 2950 vezes. No Novo Testamento 90 passagens falam sobre o dinheiro.
Alguns dizem que existem na Bíblia 3.225 referências às questões financeiras. Mais de 700 passagens das Escrituras referem-se ao conceito de riqueza, direta ou indireta.
Jesus Cristo falou sobre a administração de riquezas mais do que falou sobre o céu e inferno.
Após essa introdução vamos entrar no assunto propriamente dito.
Malaquias 3:10,11 – veja quem está falando! É Deus e não os homens. É um princípio divino e não humano, pois há benção e a repreensão do devorador.
O que Cristo fala sobre isso
Marcos 12:41-44 – na oferta da viúva pobre Cristo a exaltou pelo fato dela dar de todo o seu sustento é este o princípio que rege a avaliação da oferta. Foi a compreensão deste princípio que levou o Rei Davi a exclamar (2 Samuel 24:24) Não darei a Deus aquilo que não me custe nada. Foi este mesmo princípio que fez com que os discípulos agissem com desprendimento financeiro no início da Igreja (Atos 2:44,45; 4: 32.34-37).
Partindo do pressuposto de que somos propriedade do Senhor Jesus e Ele é o nosso Dono tudo o que temos e o que somos pertence ao Senhor ou seja 100 % e nisto está o nosso dinheiro. O princípio que deve reger nossa vida cristã e dentro desta vivência,  está nossa contribuição é o princípio do sacrifício ou o que nos custe algo.
Se é assim porque o Dízimo?
Os registros bíblicos mostram que o dízimo é antes da lei. O Dízimo é da ordem de Melquizedeque (Gênesis 14:18-20). A Ordem de Melquizedeque é composta de vinho e pão e Cristo quando estabeleceu a celebração da sua Obra Redentora deixou claro que essa celebração seja com o pão e o vinho, pois é segundo a ordem de Melquizedeque (Hebreus 7:1-4,8).
Cristo (Hebreus 7:17; Salmo 110:4; Hebreus 5:6,9,10). Trazer ou devolver os dízimos é honrar a Cristo, assim como Abraão honrou a Cristo dando o Dízimo a Melquizedeque.
Jesus deseja que nós cresçamos neste assunto e o ponto de partida é o dízimo até o dar sacrificial, como a viúva pobre que deus de todo o seu sustento. O dízimo seria o mínimo no Reino de Deus e Jesus disse que quem fosse fiel no mínimo seria fiel no A
O dar é um ato de fé
O dízimo é confiar na providência divina para o nosso sustento. Quando trazemos com alegria, adorando a Cristo, nosso sacerdote eterno, o dízimo será para nós benção e não avareza.
Quando e como trazer o Dízimo e ofertas
A primeira vez em que está registrado uma oferta ao Senhor está em Gênesis 4:3-4:
Caim trouxe uma oferta. Abel trouxe dos primogênitos das ovelhas e da gordura, ou seja de tudo o que tinha trouxe o primeiro. Provérbios 3:9 nos ordena a dar das primícias de toda a nossa renda. As primícias se tornam um princípio para Deus, um princípio de benção, pois Ele ordena que todo primogênito seja a Ele consagrado (Êxodo 13:2,12; 22:29; 34:26).
O princípio das primícias deixa claro que é assim que recebemos os frutos de nosso trabalho devermos trazê-los ao Senhor para honrá-lo. Quando o apóstolo Paulo dá instrução aos irmãos sobre a oferta a Igreja de Jerusalém ela diz que no primeiro dia da semana (I Coríntios 16:2), isto está em acordo com o princípio das primícias.
Resumindo
Devo honrar a Deus com meus bens e frutos do meu trabalho;
Honro-o com o dízimo de tudo;

Trago assim que recebo, não devo deixar para depois.

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