A conquista de si mesmo se dá pela nossa disciplina pessoal,
abaixo uma história seja ela verdadeira ou não nos ajuda a entender isso.
Certo monarca, visitando o rei de Esparta, quis saber o
segredo da resistência férrea dos soldados espartanos. Foi-lhe dito residir o
segredo numa sopra preta que era parte da ração de cada soldado. Insistiu o
monarca em prova-la, mas qual não foi sua decepção ao leva-la a boca. Era
intragável. “Não se impressione”, explicou-lhe o anfitrião com ironia, o
tempero desta sopa consiste em rígida disciplina pessoal. Assim o era, na
verdade. O monarca, afeito a uma vida fácil, rodeado do luxo da corte, não podia
apreciá-la. Sem esta rígida disciplina pessoal, inculcada desde a infância,
nunca teriam os soldados de Esparta escrito a imortal página das Temópilas.
Quando outros teriam preferido uma retirada honrosa, ou fuga justificável sob
todos os pontos, aqueles heróis, educado na escola do domínio-próprio, julgaram
mais digno manter sua posição até o último homem.
Pitágora: Nenhum homem é livre que não se pode dominar.
Para ilustrar esse tema vejamos a vida de Sansão, de que
aquele que é dominado por suas paixões é homem fraco. Sansão um herói bíblico
por suas façanhas de extrema força, exposta por suas sete proezas;
1.
O estrangulamento do leão a mão desarmada (
juízes 14:5,6);
2.
O massacre de trinta homens em Asquelão ( Juizes
14:19);
3.
A queima dos campos dos filisteus com auxilio de
trezentas raposas (Juizes 15: 4,5);
4.
O segundo massacre dos filisteus (Juizes 15:
7,8);
5.
A matança de mil homens com uma queixada de
jumento (Juizes 15: 15,16);
6.
A remoção dos portões de gaza (Juizes 16:3);
7.
A derrubado do templo de Dagom. (Juizes
16:29,30).
Sansão sempre andou em cima da linha tênue que divide a
disciplina do domínio próprio, da falta de disciplina do domínio próprio (Prov.
16:32). Sansão viveu sendo escravo de suas paixões e, como escravo, morreu. A
liberdade não é um direito intransferível, mas um merecimento. Aqueles que a
desprezam, perdem-na implacavelmente.
Sansão acabou caindo nas mãos do inimigo, porque jamais conseguiu
dominar a si mesmo. Brincava de deixar-se amarrar, e amarrado ficou.
Felizmente, arrependeu-se na última hora e procurou redimir
sua vida fracassada com um último ato de esforço e fé. Venceu, mas como poderia
ter sido sua vida tivesse dominado a si próprio.
São Tomaz de Kempis dizia: nenhum conflito é tão severo como
o daquele que luta para dominar o eu.
Por estranho que pareça não podemos escolher quando o
assunto é o domínio próprio. Ou nos dominamos pela aplicação dos controles
interiores, ou seremos dominados pelas circunstâncias. Mas nesta caso, o efeito
será desastroso sobre nosso caráter e nossa liberdade.
Deus através do Espírito Santo tem nos dado o
domínio-próprio, pois é um fruto do
Espírito. Agora o domínio-próprio é uma conquista diária, em que as pequenas
vitórias de hoje preparam as vitórias maiores de amanhã. Pequenas renúncias do
apetite, pequenos sacrifícios do comodismo são os degraus da escada íngreme que
leva ao domínio do próprio eu.
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