MATEUS 16:13-17
Indo Jesus para sa bandas de Cesaréia
de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do homem? E
eles responderam: Uns dizem: João Batista, outros Elias; e outros: Jeremias ou
algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo
Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe
afirmou: Bem aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que
to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
Nesta cena
Jesus faz duas perguntas aos discípulos, a primeira é “Quem diz o povo ser o
Filho do homem?
É evidente
que todos reconheciam Jesus como o filho
do homem. O Senhor está indagando quem esse filho do homem era. Será que o
Senhor se importava com o que o povo pensava a respeito dEle? O Senhor não se importava com o que o povo
falava dele de bem ou mal. Jesus está aqui buscando aguçar a percepção dos
discípulos, pois, o alvo principal é o que os discípulos falavam dEle. A
resposta deles foi o que realmente o povo falava e pensava a cerca do Senhor,
estes comentários sobre o Senhor está relatado no Evangelho de João conforme os
textos a seguir:
Jo.3.2 –
Nicodemos disse que ele era um mestre.
Jo. 4.19 – a
mulher samaritana disse que era um profeta.
Muitas
pessoas viram o homem sobre a terra, poucos o conheciam.
Muitos tinha
se aglomerado em torno dele, mas uns poucos o tocaram (Lucas 8:42-28).
Muitos foram
curados por ele, poucos o conheceram (Lucas 17:11-19).
Pedro
confessa e nesta confissão ele confessou duas coisas:
1. Jesus
como o Cristo.
2. Jesus como o filho de Deus.
Quanto a
pessoa de Jesus ele é o Filho de Deus. Quanto a sua obra ele é o Cristo de
Deus. O Filho refere-se ao que ele é. O Cristo refere-se ao que ele faz.
Filho indica
sua relação com o próprio Deus. Cristo fala do seu relacionamento com o Plano
de Deus.
Antes Pedro
conhecia o Senhor exteriormente agora ele o conheceu por meio da revelação do
Pai que está nos céus, assim foi também com Jó, que confessa que conhecia a
Deus só de ouvir, mas que depois da experiência de sofrimento por que passou
conheceu Deus de ver (Jó 42:5). É importante notar que a palavra “conheceu”
como é usada em toda a Bíblia não está ligada diretamente ao conheceu de saber
através de informações, mas sim de um relacionamento íntimo com Deus, assim
como Adão conheceu Eva e nasceu um filho (Gênesis 4:4), esse conhecimento está
neste mesmo sentido, pois só se pode ter um filho a não ser que homem e mulher
se relacionem intimamente. Conhecer Jesus é somente por meio de um
relacionamento íntimo com Deus. Nesse relacionamento íntimo com Deus recebemos
revelação de que é o Pai e o Filho.
Foi o Pai
celestial quem o levou a Pedro saber que Jesus de Nazaré é o Cristo, é o Filho
de Deus Vivo. Tal conhecimento vem da revelação espiritual; é algo interior,
não exterior.
Cabe somente
ao Pai revelar o Filho.
Podemos ver
a Cristo, mas vê-lo como Filho de Deus precisa de revelação. Hoje muito do que
se conhece a respeito do Senhor Jesus Cristo, vem do conhecimento intelectual,
já que vivemos em uma cultura cristianizada, desde criança ouvimos falar de
Jesus, vemos sua vida na telinha do televisor e sabemos que Ele é o Filho de
Deus, mas não passa de um conhecimento mental sobre Jesus Cristo, vivemos da
mesma forma que Jó vivia, e se lermos sobre a vida de Jó veremos que o próprio
Deus deu um testemunho incrível acerca de Jó para Satanás, e Jó no final de sua
aflição diz que só conhecia a Deus de ouvir. Será que o nosso conhecimento do
Senhor Jesus é realmente um conhecimento que vem da revelação do Pai ou do
conhecimento mental que recebemos.
A realidade
desse conhecimento se é revelação ou é mental, virá nos momentos de aflição e
provação, assim como nossos irmãos no passado foram dilacerados por feras no
coliseu romano e mesmo assim foram ao encontro da morte por não negar a
divindade de Cristo e morreram entoando cânticos de Louvor a esse Deus maravilhoso
que é Cristo Jesus. Passaremos por provações para nesse momento verificarmos
que tipo de conhecimento temos a respeito de Jesus Cristo, se negarmos ao Jesus
de Nazaré o conhecimento que temos dEle é somente intelectual, mas se nos mantermos
firmes, nosso conhecimento é por revelação. A revelação ninguém tira de nós, o
conhecimento intelectual muda conforme a nossa necessidade.
Revelação é algo que precisamos para podermos
ver e viver através da vida de Cristo, para nos tornarmos verdadeiras
testemunhas de Cristo.
Um comentário:
Olá
Carlo vim conhecer seu blog e estou seguindo
Convido você para conhecer o meu.
Um grande abraço
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