A comunhão entre os irmãos é um assunto muito sério e que devemos nos aplicar nela, pois sem a comunhão com nossos irmãos não haverá comunhão com Deus, já que somos o Corpo de Cristo .
Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.
Para que essa comunhão possa ser estabelecida, ela precisa ser acrescida com ingredientes sólidos e indispensáveis. Para isso tomaremos I Pedro 1:22:
Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente.
Já que “ a Lei de Cristo” é o amor, Pedro aponta no verso 22 a purificação da alma traz o sentido de ser lavado para ser separado para uso de Deus. Entendemos como oferecimento de nossa alma para uso de Deus em seus propósitos. É o mesmo sentido de santificação.
Essa purificação ou separação é a lavagem pela obediência a verdade, quando obedeço a Palavra de Deus essa Palavra que obedeço me lava. Para exemplificamos vamos usar o verso de Efésio 5:26 – para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, aqui o Senhor purifica a igreja através da palavra com um objetivo ou propósito, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeitos (27).
É neste sentido que Pedro usa a purificação da alma pela obediência a verdade. Este processo tem um objetivo ou propósito “tendo em vista o amor fraternal”. O amor fraternal é o amor no grego Filadélfia, que é o amor expresso por sermos irmãos e irmãs em Cristo e termos semelhanças. Já que somos egoístas por natureza o milagre do amor fraternal somente acontece quando Deus realiza um milagre através da obediência a verdade.
Agora somos filhos da obediência (I Pe. 1:14), são os que não anseiam mais por viver em função dos desejos egoístas do velho homem. Este amor fraternal não é somente espiritual mais também sincero (não fingido). Amemos os outros de coração. A motivação aqui é dar, não receber.
Aqui Pedro muda o tipo de amor, ele fala de ágape que é o amor com que Deus nos amou, que entregou seu filho por nós. Devemos amor não somente por causa de nossa semelhança com irmãos que somos, mas porque temos a semelhança de Deus. É o amor que leva alguém a oferecer a sua própria vida para salvar a outros.
Esse amor é insistente, não desiste. Assim como Deus que ainda hoje insiste em que as pessoas se salvem, lembrando-as de seu amor e sacrifício na cruz. Assim devemos amar os irmãos. Podemos usar aqui o atleta que se exercita dia a dia insistentemente até que consiga realizar aquilo que deseja. O atleta esforça-se com todas as energias. Como as habilidades de um competidor que precisa ser aprimorada, assim o amor é algo que exige trabalho. O amor cristão não é um sentimento, é uma questão de volição. Demonstra-se amor aos outros ao tratá-los da mesma forma que Deus nos trata. Deus nos perdoa, devemos perdoar aos outros. Deus é bondoso, devemos ser bondosos aos outros. Não é uma questão de sentir, mas sim de decidir, atitude que se deve trabalhar constantemente a fim de ser bem sucedido.
Em seu Emaill!
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3 de out. de 2011
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