"Á tua fé te salvou; vai-te em paz" Lucas 7:50.
(Ler no Evangelho Segundo S. Lucas, no capítulo 7, os versos 36 a 50).
Simão, o fariseu, certamente convidou o Senhor Jesus para comer com ele, mas parece não nutrir por Ele muita estima: "Se este fora profeta...". E, despreza também a mulher que veio aos pés do Senhor, para chorar, por causa dos seus muitos pecados. Mas Jesus responde com uma linda história aos secretos pensamentos do Seu hospedeiro. Como se sentiria o fariseu ao ver-se descoberto!
Destas duas pessoas ali presentes perante o Salvador, qual delas será a mais culpada? Só que Deus o sabe. Em todo o caso uma e outra são moralmente insolventes e, por conseguinte, ambas estão perdidas, se a graça de Deus não intervir (Mateus 18:23-27).
E o mesmo se dá com todos nós. Todos pecamos, pelo menos pela cobiça, e não possuímos nada com que pagar a nossa dívida ao Deus justo e santo.
Contrariamente ao fariseu, a mulher reconhece com humildade o seu estado, e volta-se para O único que pode salvá-la. Por isso ela escuta aquelas maravilhosas palavras de graça. Toma conhecimento de que os seus numerosos pecados lhe são perdoados. Por isso ela amava o seu Salvador tanto mais quanto tinha consciência da enormidade da sua dívida. Pelo contrário, o orgulo natural do coração do homem retém-no a distância. É pela fé que esta mulher é salva, fosse muito embora fraca a sua fé. O próprio Senhor Jesus lho assegura: "A tua fé te salvou; vai-te em paz". As lágrimas do arrependimento sucede, para ela, a tranquila certeza de um pleno perdão, certeza essa fundada na palavra do Senhor.
E tal como ela, amados, também nós podemos gozar da mesma paz que Ele nos dá!
(Extraído do livreto Leituras Cristãs, volume 33, número 5)
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